Trabalhei com TC e TP por 9 anos e achei esta questão um tanto tendenciosa, já que não podemos que um determinado TP é utilizado para faturamento só porque a classe é 0,3.
Diferentemente dos TCs, cujos núcleos de proteção e medição são dimensionados de forma diferente, muitas vezes com materiais diferentes (medição com chapa de menor indução e maior permeabilidade e proteção com maior indução, para responder melhor às sobrecorrentes), nos TPs o núcleo é comum a todos os enrolamentos e o que é feito é o ajuste de erros através de diferentes seções de cabos na bobina e compensação de espiras. Na verdade, um TP com secundário classe 0,3 pode ser usado em proteção, medição operacional ou faturamento, na potência especificada, tanto que alguns clientes pedem 2 ou 3 secundários, todos com classe 0,3. Já para TC a coisa é diferente. Não podemos usar um núcleo de medição 0,3 na proteção, com a mesma carga, pois ele fatalmente irá saturar com um nível de corrente de poucas vezes a corrente nominal e cegar a proteção. Na medição operacional (de controle do cliente), no entanto, é muito comum usarem classe 0,3.