Freio a tambor
Este tipo de freio apresenta como vantagens o menor custo relativo; o efeito de servo action (aumento da capacidade de frenagem devido ao torque produzido pelo próprio movimento de rotação do tambor na sapata principal); a facilidade de inserir um sistema de freio de estacionamento. As desvantagens do freio a tambor são a dilatação térmica (que ocasiona o aumento do tambor, provocando maior curso do pedal); baixa dissipação da energia absorvida (refrigeração do sistema), o que proporciona alta temperatura de trabalho; acúmulo de sujeira dentro do tambor, entre outras. Essas desvantagens propiciam uma maior possibilidade de Brake Fading (perda da capacidade de frenagem) em relação ao freio a disco.
https://www.formula.ufscar.br/blog/freios-a-disco-ou-a-tambor-diferencas-e-aplicacoes/
Por outro lado, freios a tambor têm área de contato do material de atrito muito maior que discos, o que lhes permite gerar torque de frenagem muito mais alto. É por isso que ainda se adotam tambores em veículos comerciais e de carga no eixo traseiro. A atuação do freio traseiro em frenagem de emergência, em uma picape com carga máxima, é maior que a do freio dianteiro por conta do peso. Em caminhões, nem se precisa falar.
https://bestcars.com.br/bc/informe-se/noticias/se-freio-a-disco-e-melhor-por-que-picapes-usam-tambor/
O grande revés do sistema de freios com tambores é exatamente seu trunfo. Sendo fechado e com uma grande área de contato, gera muito calor e não tem como o dissipar. Assim, enquanto em uma frenagem de emergência tambor e disco podem parar um veículo com eficiência similar, o primeiro vai deixar de ser eficiente se for exigido constantemente e por mais vezes.
https://www.autoo.com.br/tambor-x-disco-vantagens-de-cada-um-dos-sistemas-de-freio/