A cultura de tecidos vegetais tem varias aplicações praticas utilizadas amplamente na agricultura. Dentre elas podem ser destacadas a clonagem vegetais, o melhoramento genético e a produção de mudas.
A cultura de tecidos in vitro consiste, basicamente, em cultivar segmentos de plantas, em tubos de ensaio contendo meio de cultura adequado. A partir desses segmentos, que podem ser gemas, fragmentos de folhas, raízes, ápices caulinares entre outros, podem ser obtidos centenas a milhares de plantas idênticas. Essas plantas são, posteriormente, retiradas do tubo de ensaio, aclimatadas e levadas ao campo, onde se desenvolvem normalmente.
Esses segmentos são inoculados em tubos de ensaio ou frascos contendo meio nutritivo, o meio de cultura.
As formulações dos meios de cultura básicos são inúmeras, não existindo um meio padro. A composição dos meios nutritivos deve abranger todos os minerais essenciais , além de fornecer uma fonte de carbono, em geral um carboidrato, tendo em vista a reduzida capacidade, ou mesmo a total incapacidade fotossintética dos segmentos. Algumas vitaminas e aminoácidos também podem ser incorporados ao meio nutritivo.
Os calos são obtidos quando um explante (fragmento de planta) de tecido altamente organizado é transferido para um meio sintático ou não, onde sofre indução para a formação de uma massa celular não diferenciada. A fonte do explante pode ser raiz, mesófilo foliar, cotilédones, endosperma, eixo embrionário, tecidos reprodutivos, parênquima vascular, etc.
O balanço hormonal e de nutrientes favorece a diferenciação da massa celular em estruturas organizadas e funcionais, levando a organogênese de parte área, raízes, flores, gemas ou embriões. A regeneração a partir de calos pode ser através da organogênese ou embriogênese.