Alguma das intervenções nos casos de instalação de sepse, seja qual for o foco inicial, constituem o Plano de Ação do Atendimento de enfermagem na Sepse nas Primeiras 24 horas (CINTRA, 2005):
- Manter cabeceira elevada a 45° e repouso no leito;
Objetiva minimizar o risco de broncoaspiração e pneumonia associada à ventilação mecânica;
- Checar sinais vitais (PA, TAX, FC, FR, SpO2) h/h e monitorar intercorrências;
- Monitorar padrão ventilação/perfusão;
A hiperventilação somada a dados gasométricos posteriores tornam-se sinalizadores precoce da sepse.
-Instalar oxigênio à 5 ml/min; mantendo aparta para entubação à beira leito;
- Mensuração de SpO2 e leitura de gasometrias arterial e venosa;
A Elevação de lactato sérico pode identificar hipoperfusão em pacientes de risco que não apresentam hipotensão (KNOBEL, 2005)
- Manter acesso vascular pérvio;
Em primeiro lugar, o acesso venoso periférico deverá ser calibroso para assegurar uma infusão volêmica rápida e garantida, para que o volume de infusão de 1000 ml de cristalóides seja administrado em 30 minutos (cerca de 20 ml/kg).
- Iniciar antibioticoterapia prescrita, após coleta de culturas;
Devem-se administrar antimicrobianos intravenosos de largo espectro antes de uma hora do diagnóstico em pacientes já internados na UTI e antes de três horas naqueles admitidos na UTI oriundos do pronto socorro, após obtenção das culturas.
- Monitorar débito urinário (≥ 0,5 ml/kg/h);
Débito urinário protraído (<0,5 ml/kg/h) e uremia são indicadores de possível evolução para a Insuficiência Renal.
Fonte: Artigo - INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA SEPSE: SABER E CUIDAR NA SISTEMATIZAÇÃO ASSISTENCIAL