Questão 2292238

• Banca: FCC
• Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
• Ano: 2016
• Provas: FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Odontologia
• Disciplina: Odontologia
• Assuntos: Dentes Permanentes; Radiologia; Traumatismos Dentários

Para responder à questão, considere o enunciado abaixo.

Paciente com 21 anos de idade, sexo feminino, é trazida ao consultório odontológico cerca de três horas após uma queda de bicicleta. A avaliação médica mostrou ausência de envolvimentos sistêmicos. O exame clínico mostra trinca no dente 21 e, ao exame radiográfico, são detectados fratura coronária complicada no dente 11 e fratura radicular no terço médio do dente 13. 

O exame radiográfico do dente 13 requer

• A. duas tomadas radiográficas, em dois diferentes ângulos para que o feixe de raios-x passe diretamente através da linha de fratura para torná-la visível na radiografia.
• B. três tomadas radiográficas utilizando a técnica periapical do paralelismo, de modo que as imagens bidiomensionais formem uma sobreposição de linhas radiolúcidas.
• C. duas tomadas radiográficas perpendiculares que se complementam, como a radiografia panorâmica associada a uma radiografia periapical deste dente.
• D. uma radiografia periapical visando evidenciar a fratura oblíqua no sentido da vestibular para a palatina.
• E. uma radiografia oclusal padrão superior para mostrar a existência de alguma alteração na forma de contorno da raiz e descontinuidade do ligamento periodontal.

Gabarito: A

Comentários

• Para a detecção de fraturas transversais, deve-se alterar a angulação vertical, e para fraturas verticais, modifica-se a angulação horizontal, isto se faz necessário para que o feixe central do raio-x incida sobre o plano da fratura e perpendicularmente ao filme e para assim visualizar a linha de fratura

• A questão caberia recurso, pois segundo Lopes e Siqueira 2016:

  O exame radiográfico para fraturas radiculares é extremamente importante. Visto que as fraturas radiculares geralmente são oblíquas
  (vestibular para palatina), uma radiografia periapical pode não revelar sua presença. É imperativo realizar pelo menos três radiografias anguladas (45, 90, 110°) para que, pelo menos em uma angulação, o feixe de raios X passe diretamente através da linha de fratura, tornando-a visível na radiografia.