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Anticoncepção ou contracepção de emergência (AE) consiste na utilização de pílulas contendo estrogênio e progestogênio ou apenas progestogênio depois de uma relação sexual desprotegida, para evitar gravidez. A contracepção de emergência deve ser utilizada por uma mulher assim que possível, dentro de 72 horas após ato sexual desprotegido. Portanto a primeira afirmativa é falsa.
A única contraindicação absoluta para a AE é a gravidez confirmada. Excetuando-se esta condição, todas as mulheres podem usar o método com segurança, mesmo aquelas que, habitualmente, tenham contraindicações ao uso de anticoncepcionais hormonais combinados. Portanto a segunda afirmativa também é falsa.
A contracepção de emergência não irá proteger a mulher contra a gravidez, se ela tiver relações sexuais desprotegidas nos dias que seguem o tratamento. Portanto a terceira afirmativa também é falsa.
A AE evita ou retarda a ovulação, ou impedem a migração sustentada dos espermatozoides. Não há encontro entre os gametas masculino e feminino. Assim sendo, não ocorre a fecundação. Portanto a quarta afirmativa também é falsa, já que a AE pode retardar ou inibir a ovulação.
Se esquecer de tomar apenas um dia a pílula, a mulher deve tomar a pílula esquecida imediatamente e a pílula regular no horário habitual, tomar o restante regularmente, uma a cada dia, não é necessário a contracepção de emergência. Portanto a última afirmativa também é falsa.
Gabarito do Professor: Questão passível de anulação, pois todas as afirmativas são falsas.
Gabarito da Banca: Letra A
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Anticoncepção de emergência : perguntas e respostas para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011.
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Gabarito: Apesar do gabarito sugerido pela banca ser a letra ``a`` a questão deveria ser anulada devido todas as alternativas estarem erradas.
De acordo com o CAB nº 26 Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva.Brasília-DF.2013 e CAB nº 3 Anticoncepção de emergência : perguntas e respostas para profissionais de saúde.Brasília-DF.2011
a) Errado.
11.10 ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Anticoncepção ou contracepção de emergência consiste na utilização de pílulas contendo estrogênio e progestogênio ou apenas progestogênio depois de uma relação sexual desprotegida, para evitar gravidez.
É importante ressaltar que a administração da AE classicamente é descrita dividindo-se a dose total em duas doses iguais, em intervalos de 12 horas, com a primeira dose iniciada, no máximo, em 72 horas.
b) Errada.
A única contraindicação absoluta para a AE ( anticoncepção de emergência ) , categoria 4 da OrganizaçãoMundial da Saúde, é a gravidez confirmada.
c) Errada.
A AE ( anticoncepção de emergência ) não oferece qualquer proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV).
d) Errada.
A ação da AE ( anticoncepção de emergência ) evitam ou retardam a ovulação, ou impedem a migração sustentada dos espermatozoides. Não há encontro entre os gametas masculino e feminino. Assim sendo, não ocorre a fecundação.
e) Errada.
• Em caso de esquecimento:
-- Se esquecer de tomar 1 ( uma ) pílula, tomar a pílula esquecida imediatamente e a pílula regular no horário habitual. Tomar o restante regularmente, uma a cada dia.
-- Se esquecer de tomar 2 ( duas ) ou mais pílulas:
- Tomar uma pílula imediatamente.
- Usar método de barreira ou evitar relações sexuais durante sete dias.
- Contar quantas pílulas restam na cartela.
- Se restam sete ou mais pílulas: tomar o restante como de costume.
- Se restam menos que sete pílulas: tomar o restante como de costume e iniciar nova cartela no dia seguinte após a última pílula da cartela. Nesse caso, a menstruação pode não ocorrer naquele ciclo.
- Na ocorrência de coito desprotegido, nesse período, orientar a mulher para o uso de anticoncepção de emergência.
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I - CERTO
Há duas formas de oferecer a AE. A primeira, conhecida como regime ou método de Yuzpe, utiliza anticonceptivos hormonais orais combinados (AHOC) de uso rotineiro em planejamento familiar e conhecidos como “pílulas anticoncepcionais”. O método de Yuzpe consiste na administração combinada de um estrogênio e um progestágeno sintético, administrados até cinco dias após a relação sexual desprotegida (120H)
FONTE: Anticoncepção de Emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
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Anular
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I. A contracepção de emergência deve ser utilizada por uma mulher assim que possível, dentro de 120 horas após ato sexual desprotegido ou acidente no controle da natalidade. CERTO
A mulher deve tomar as pílulas de anticoncepção de emergência até cinco dias (120 horas) após a relação sexual desprotegida, mas, quanto mais precocemente se administra, maior a proteção.
II. Não existe nenhuma contraindicação médica para a contracepção de emergência, exceto gravidez e sangramento vaginal anormal e não diagnosticado. ERRADO
Qualquer mulher pode usar a anticoncepção oral de emergência, mesmo aquelas que, habitualmente, tenham contraindicações ao uso de anticoncepcionais hormonais combinados. Não existem riscos para a mulher ou para o feto se for acidentalmente usada na vigência de gravidez. A ausência de contraindicações não se aplica para o uso repetitivo do método (BRASIL, 2005; CHINAGLIA; PETTA; ALDRIGHI, 2005).
Contraindicações: Não existe contraindicação absoluta para o uso da anticoncepção hormonal de emergência com Levonorgestrel, apenas se aconselha evitar o uso quando existe confirmação de gravidez.
III. A contracepção de emergência irá proteger a mulher contra a gravidez, se ela tiver relações sexuais desprotegidas nos dias que seguem o tratamento.
IV. A ingestão de pílulas de contraceptivos de emergência não retarda a ovulação. ERRADO
Vários estudos recentes indicaram que, quando a pílula anticoncepcional de emergência é tomada antes da ovulação, inibe ou atrasa a liberação do óvulo do ovário.
V. O esquecimento do uso de pílula contraceptiva oral por um dia indica a utilização da contracepção de emergência. CERTO
Entre as principais indicações da anticoncepção de emergência, encontram-se: • Relação sexual sem uso de anticoncepcional. • Falha ou esquecimento do uso de algum método: ruptura do preservativo, esquecimento de pílulas ou injetáveis, deslocamento do DIU ou do diafragma. • No caso de violência sexual, se a mulher não estiver usando nenhum método anticoncepcional
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JUSTIFICATIVA PARA A III- QUE TAMBÉM ESTÁ ERRADA. Enfatizar que a anticoncepção de emergência não protege contra posteriores relações sexuais desprotegidas, fazendo-se necessária a instituição de método regular para anticoncepção.
Todas as justificativas foram tiradas do caderno de atenção nº página 240
da própria bula do medicamento na BVS
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TÁ TUDO ERRADO, NUM MARQUEI NADA NESSA QUESTÃO!!!
É DIFICIL A VIDA DO CONCURSEIRO KKK