Resposta do Professor:
A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Existem diversas formas de se trabalhar com a oxigênioterapia, desde materiais que garantem alta precisão e alto do fluxo de O2 até aqueles com baixo fluxo.
O oxigênio deve ser oferecido preferencialmente umidificado, a necessidade de umidificação depende do fluxo e do tipo de materiais utilizados.
A cânula nasal, por exemplo, pode ressecar ou sangrar a mucosa nasal após a utilização de fluxos altos, portanto a umidificação se faz necessária para fluxos maiores que 3L/min.
Portanto, a primeira afirmativa é verdadeira. A máscara facial simples deve cobrir a boca e o nariz. O corpo da máscara em si coleta e armazena oxigênio entre as inspirações do paciente e, a expiração se faz através de orifícios laterais ou pela própria borda da máscara.
A variação de entrada de ar de uma máscara simples é de 5 a 12 l/min para se obter uma oxigenação satisfatória. Com fluxos inferiores a 5l/min, o volume da máscara atua como espaço morto e provoca a reinalação do CO2. Logo, a segunda afirmativa é falsa. Não há uma recomendação específica na literatura sobre a rotina para troca dos dispositivos de oxigenação e todo o seu sistema, quando utilizados pelo mesmo paciente.
Baseado na experiência das instituições de saúde, recomenda-se a troca a cada 24 horas. A terceira afirmativa é verdadeira. Na oxigenoterapia deve-se verificar sinais vitais, observar sinais de oxigenação inadequada, como confusão, inquietação que progride para letargia, sudorese, palidez, taquicardia, taquipnéia e hipertensão. A última afirmativa é verdadeira.
Resposta D
Bibliografia Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017.