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ID
230488
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

As bolsas guturais são divertículos caudoventrais da tuba auditiva. A apresentação clínica caracterizada pela distensão indolor da bolsa gutural, com aumento de volume externo na região da parótica, observada principalmente em potros jovens, é denominada:

Alternativas
Comentários

  • O GABARITO ESTÁ ERRADO!!!!

    ALTERNATIVA CORRETA
    LETRA A


    Empiema de bolsas guturais nada mais é do que o acúmulo de secreção purulenta no interior das bolsas guturais. O empiema ocorre, geralmente, secundariamente a quadros infecciosos como a Adenite Equina (Garrotilho) e infecções respiratórias ascendentes. Sendo que a enfermidade nas bolsas guturais pode ser instalada por migração linfática ou até mesmo através do orifício faríngeo. 

  • empiema da bolsa gutural:  é o acumulo de material purulento em uma ou em ambas as bolsas.

    timpanismo de  bolsas guturais: Um aumento de volume flutuante, não inflamatório, indolor e complacente, na região da parótida, associado ou não com dispnéia. Geralmente atinge a bolsa gutural em eqüinos com idade aproximada de 01 ano, provocando a sua insuflação com ar, tornando-a com características de uma bolsa elástica distendida e indolor.

     
  • Um aumento de volume flutuante, não

    inflamatório, indolor e complacente, na região da

    parótida, associado ou não com dispnéia, é o principal

    sinal clínico do timpanismo de bolsa gutural (MILNE;

    FESSLER, 1972; FREEMAN, 1992).

    letra B

  • Um empiema é uma colecção de pus dentro de uma cavidade natural. Deve ser diferenciada de abcesso, que é uma colecção de pús numa cavidade recém formada.



    Timpanismo da bolsa gutural

    É uma doença de etiologia desconhecida, podendo ser causada por um defeito no orifício guturo-faríngeo, pregueamento da mucosa, espessamento da borda lateral do orifício, inflamação ou disfunção muscular, provocando a passagem unidirecional de ar pelo orifício, permitindo a entrada de ar, mas não a saída.



    Aumento de volume flutuante, não inflamatório, indolor e complacente na região parótida, associado ou não com dispneia, são os principais sinais clínicos. Disfagia, pneumonia por aspiração, e até empiema da bolsa gutural secundário podem acontecer.



    O diagnóstico é confirmado pelo exame físico, endoscopia e radiografia. O tratamento clínico com antibióticos e anti-inflamatórios é pouco efetivo. O tratamento cirúrgico consiste no aumento do orifício através da retirada de um segmento da prega da mucosa da tuba auditiva.  ou Em outra técnica, o septo medial é fenestrado removendo-se um segmento de dois centímetros, para que o ar aprisionado na bolsa gutural obstruída passe para o lado oposto e seja eliminado, na faringe. Quando o envolvimento é bilateral os dois procedimentos devem ser combinados.



    O prognóstico de animais portadores de timpanismo de bolsa gutural é bom, principalmente se a afecção é unilateral e se tratada nos estágios iniciais.