- ID
- 2314201
- Banca
- IFB
- Órgão
- IFB
- Ano
- 2017
- Provas
- Disciplina
- Literatura
- Assuntos
Assinale com V (VERDADEIRO) ou com F (FALSO) as afirmações abaixo sobre os
importantes romances Vidas secas e São Bernardo, de Graciliano Ramos, e O Quinze, de Raquel
de Queiroz, da geração de 1930. Em seguida, escolha a sequência CORRETA:
( ) A sua história é marcada pela solidão. Abandonado pelos pais e criado por uma negra
doceira, trabalhou na roça e, em busca de seu objetivo, o poder econômico, com uma arma na
mão e a mentalidade de enriquecer de qualquer modo na cabeça, por não conseguir adquirir a
fazenda desejada, em Viçosa, suicida-se. (São Bernardo)
( ) A obra pode ser vista, por um lado, como regionalista, porque critica a vida sofrida do
sertão. Há nela uma preciosa aula de escrita, quando o personagem principal, um analfabeto,
consegue se humanizar pelas letras e pelo sofrimento. (Vidas Secas)
( ) A criança era só osso e pele depois de morto. O pai foi buscar a velha rezadeira que, olhando
o menino doente, disse que ele não tinha mais jeito, pois ele já era de “Nosso Senhor”. A mãe
mergulhou no choro. E lá ficou o menino esquelético, na sua cova à beira da estrada, com uma
cruz de dois paus feita pelo pai. (O Quinze)
( ) O vaqueiro abateu um animal no meio do caminho. Em seguida, com uma faca, abriu a
presa, na esperança de alimentar todos os membros da sua família faminta. Mas, logo, apareceu
furioso o dono do animal abatido. O dono recuperou o bicho mesmo morto e, a despeito das
súplicas do vaqueiro desesperado, deixou-lhe somente as tripas para servir de alimento. (Vidas
Secas)
( ) “Minha mãe, José Baía, Amaro, sinhá Leopoldina, o moleque e os cachorros da fazenda
abandonaram-me. Aperto na garganta, a casa a girar, o meu corpo a cair lento, voando, abelhas
de todos os cortiços enchendo-me os ouvidos - e, nesse zunzum, a pergunta medonha. Náusea,
sono. Onde estava o cinturão? Dormir muito, atrás dos caixões, livre do martírio. Havia uma
neblina, e não percebi direito os movimentos de meu pai. Não o vi aproximar-se do torno e
pegar o chicote. A mão cabeluda prendeu-me, arrastou-me para o meio da sala, a folha de
couro fustigou-me as costas. Uivos, alarido inútil, estertor. Já então eu devia saber que rogos e
adulações exasperavam o algoz. Nenhum socorro. José Baía, meu amigo, era um pobre-diabo.”
(São Bernardo)
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: