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ID
2315848
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando a relação entre a ocorrência de microcefalia e a infecção pelo vírus Zika, recomenda-se aos serviços e profissionais de saúde que estimulem as gestantes e mulheres em idade fértil, com possibilidade de engravidar, para se protegerem das picadas do mosquito Aedes aegypti, adotando medidas de segurança que incluem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E. Corrigindo as demais:

    a) O mosquito transmissor é a fêmea e não o macho;

    b) Estudos apontam que o uso tópico de repelentes à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro.

    c) o termo "suficiente" ocasiona limitação das ações e por isso torna a letra errada

    d) Os repelentes "naturais" à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela ANVISA até o momento

     

    FONTES: 

    Cruz, R. S.L.C.  et al.  Protocolos de atenção pré-natal à gestante com infecção por Zika e crianças com microcefalia: justificativa de abordagem nutricional. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. vol.16  supl.1 Recife Nov. 2016

    &

    Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde – Brasília, 2015.

  • Proteger-se das picadas de insetos durante a gestação:
    o Evite horários e lugares com presença de mosquitos;
    o Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo;
    o Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo as orientações quanto à concentração e frequência de uso recomendada para gestantes;
    o Permanecer, principalmente no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado ou outras disponíveis.

     

    Fonte: PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA  E RESPOSTA À OCORRÊNCIA  DE MICROCEFALIA  E /OU OU ALTERAÇÕES DO SISTEMA  NERVOSO CENTRAL NERVOSO CENTRAL

  • Para crianças abaixo de 2 anos, repelentes DEET não são recomendados.

  • Sobre o uso de repelentes de inseto durante a gravidez

     

    Produtos repelentes de uso tópico podem ser utilizados por gestantes, desde que estejam devidamente registrados na ANVISA e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo.

     

    Estudos conduzidos em humanos durante o segundo e o terceiro trimestre de gestação e em animais durante o primeiro trimestre indicam que o uso tópico de repelentes a base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro.

    Produtos à base de DEET não devem ser usados em crianças menores de 2 anos.

    Em crianças entre 2 e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a 3 vezes por dia.

    Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.

     

    Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela ANVISA até o momento.

    Os produtos que se encontram atualmente regularizados na ANVISA com tais componentes possuem sempre outra substância como princípio ativo. Portanto, todos os produtos apregoados como “naturais”, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados pela Agência e estão irregulares.

     

    FONTE: http://combateaedes.saude.gov.br/images/sala-de-situacao/Microcefalia-Protocolo-de-vigilancia-e-resposta-10mar2016-18h.pdf