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ID
2316826
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A classifcação feita pela American Society of Anesthesiology (ASA), classifca os pacientes em função do seu estado físico. Com base na classifcação da ASA, uma paciente no último trimestre da gestação é classifcada como:

Alternativas
Comentários
  • A questão apresenta como resposta correta a alternativa ´´b´´ (ASA II) e não ´´C´´.

    Pacientes ASA III são aqueles que apresentam enfermidade sistêmica grave, com limitações funcionais, o que não condiz com o estado  gestacional, idependente do trimestre, já que a questão não relata nenhum comprometimento no quadro de saúde da paciente.

  • tb encontrei que as gestantes são classificadas como ASA II

     

  • ASA II : primeiros 2 trimestres de gestação.

    ASA III: Último trimestre. (ANDRADE)

  • Segundo a American Society of Anesthesiologists, as gestantes são classificadas como ASA II, sendo a alternativa B correta! Não há menção sobre o último trimestre da gravidez ser ASA III (alternativa C incorreta)!

  • Gabarito correto C. Último trimestre ASA III. Há menção sim no livro de Andrade 

  • CLASSIFICAÇÃO ASA

    I - Paciente saudável

    II - Doença sistêmica moderada, sem limitação das funções vitais

    III - Doença sistêmica severa, com funções vitais comprometidas

    IV - Doença sistêmica severa com ameaça à vida

    V - Paciente moribundo, morte esperada nas próximas 24h com ou sem intervenção cirúrgica

    E - Em cirurgias de emergência acrescentar o E ao número ***As cirurgias de emergência triplicam o risco anestésico

  • Na pág. 4, 3a edição de Terapêutica Medicamentosa, Andrade cita o terceiro trimestre de gravidez como ASA III. Gabarito correto.

  • CLASSIFICAÇÃO DO PACIENTE COM BASE NO ESTADO FÍSICO, PELO SISTEMA ASA, COM ADAPTAÇÕES PARA A CLÍNICA ODONTOLÓGICA (MODIFICADO)

     

    ASA I – Paciente saudável que, de acordo com a história médica, não apresenta anormalidade. Mostra pouca ou nenhuma ansiedade, sendo capaz de tolerar muito bem o estresse ao tratamento dental, com risco mínimo de complicações.

     

    ASA II – Paciente portador de doença sistêmica moderada ou de menor tolerância que o ASA I, por apresentar maior grau de ansiedade ao tratamento odontológico. Pode exigir certas modificações no plano de tratamento, para cada caso particular (exemplo: sedação por meios farmacológicos, posicionamento na cadeira odontológica, menor duração das sessões de atendimento etc.). Apesar de algumas precauções, o paciente ASA II apresenta risco mínimo de complicações durante o atendimento. A troca de informações com os médicos é recomendável. As condições para que os pacientes sejam incluídos nesta categoria são:

    - Ansiedade aguda, com história de episódios de alteração da consciência, mal-estar geral ou desmaio em tratamentos odontológicos anteriores;

    - Obesidade moderada;

    Primeiros dois trimestres da gestação;

    Hipertensão arterial controlada com medicação;

    - Diabetes tipo II controlada por meio de dieta, exercícios e medicamentos;

    - Desordens convulsivas, com uso contínuo de medicação anticonvulsivante e sem apresentar complicações recentes;

    - Asma brônquica, com uso ocasional de bronco dilatador em aerossol;

    Tabagismo, sem apresentar doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);

    - Angina estável, assintomática, exceto em extremas condições de estresse;

    - Infarto do miocárdio, ocorrido há mais de seis meses, sem apresentar sintomas.

     

    ASA III – Paciente portador de doença sistêmica severa, que limita suas atividades. Geralmente, exige algumas modificações no plano de tratamento, sendo imprescindível a troca de informações com o médico. O tratamento odontológico eletivo não está contraindicado, embora este paciente represente um maior risco durante o atendimento. São exemplos de ASA III:

    - Obesidade mórbida;

    - Último trimestre da gestação;

    - Diabetes tipo I (insulinodependente), com a doença controlada;

    - Hipertensão arterial, com níveis pressóricos situados na faixa de 160-194 a 95-99 mm Hg;

    - Episódios frequentes de angina de peito, com sintomas após exercícios leves;

    - Insuficiência cardíaca congestiva, com edema de tornozelos;

    - Doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema ou bronquite crônica);

    - Episódios frequentes de convulsão ou crise asmática;

    - Pacientes sob quimioterapia;

    - Hemofilia;

    - Infarto do miocárdio, ocorrido há mais de seis meses, mas ainda com sintomas, como dor no peito ou falta de ar.

     

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