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ID
2328175
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Segundo Bosi (2013), “na esteira do Camões épico e das epopeias menores dos fins do século XVI, o poemeto em oitavas heroicas publicado em 1601 pode ser considerado um primeiro e canhestro exemplo de maneirismo nas letras da colônia”. Considerando a literatura barroca no Brasil, tal excerto se refere a:

Alternativas
Comentários
  • a) Prosopopeia, de Bento Teixeira.

     

     

    Segundo Bosi (2013), na esteira do Camões épico e das epopeias menores dos fins do século XVI, o poemeto em oitavas heroicas Prosopopeia, de Bento Teixeira, publicado em 1601 pode ser considerado um primeiro e canhestro exemplo de maneirismo nas letras da colônia. A intenção é encomiástica e o objeto do louvor Jorge de Albuquerque Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que encetava a sua carreira de prosperidade graças à cana-de-açúcar.

     

     

    Fonte: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 41ª ed. São Paulo: Cultrix. Pág 36.

  • Primeiramente vamos ver o que significa EXCERTO:

    excerto

    substantivo masculino

    fragmento, extrato, trecho.

    e  um resumo do que se trata a obra: 

    Prosopopeia (FO 1943: Prosopopéia) é um poema épico escrito por Bento Teixeira e publicado em 1601 que narra aventuras da família Albuquerque e é dedicado a Jorge d’Albuquerque Coelho, então governador da Capitania de Pernambuco. Apesar de poder ser considerado o marco inicial do barroco na literatura brasileira, seu valor artístico tem sido questionado por vários críticos modernos.

    A obra é composta de 94 estrofes, escritas em estilo épico inspirado em Camões. No prólogo, dirigido ao governador, o autor menciona que a obra seria um esboço de um trabalho maior, que acabou por não ser escrito. Na história, Tritão e outras divindades marinhas se reunem no Porto de Recife, para ouvirem de Proteus a narrativa das glórias passadas e futuras da família Albuquerque. Vários fatos históricos são mencionados, como o Segundo Cerco de Diu e a Batalha de Alcácer-Quibir. Segundo Clóvis Monteiro, quase todas as estrofes "lembram Camões apenas pela servilidade do discípulo ao mestre..."  (https://pt.wikipedia.org/wiki/Prosopopeia) .

    Hoje diriam que era PLÁGIO...

    Sabia que Gregório e Padre Vieria não era, assim ficou duas alternativas e marquei a errada.. :(

    mas foi bom para aprofundar  na obra PROSOPOPEIA.

    PESQUISADO EM   http://leitorcabuloso.com.br/2013/10/triste-bahia-cantada-boca-inferno/

  • TRISTE BAHIA – GREGÓRIO DE MATOS

    O tom de lamento, dor e pesar típicos do movimento literário cunhado como “barroco” – que tendia a usar de copioso exagero em suas lamúrias e exaltações – ganha ainda mais vigor em seu pranto pelas terras brasileiras da Bahia nos versos de Gregório de Matos (o poeta sacro e satírico conhecido como “Boca do Inferno”). No poema “Triste Bahia” foi traçado, em formato de soneto, o panorama social e comercial do país em dado momento. É um registro, um recorte histórico, mas que pode muito bem vigorar e pintar em tons cinzentos o quadro atual de nosso espaço geográfico – quadro esse que faz parte da grande galeria construída durante o processo de obtenção da nossa “brasilidade”, repleta de influências e interferências estrangeiras. Retrata uma Bahia devastada pela exploração de seus recursos naturais, especialmente no período açucareiro, como elucidam os versos: “Deste em dar tanto açúcar excelente /Pelas drogas inúteis, que abelhuda/Simples aceitas do sagaz Brichote.” E a voz lírica, imersa em nostalgia, embargada em suspiros de entardecer por um local de outrora, assiste passível aos destroços deixados pelo sistema mercantil sanguessuga. As litorâneas terras que já toaram de berço para tantas belezas e riquezas naturais, servindo de fartura a seu povo, vive o papel de mercado em prol de manter o status quo de uns em detrimento do jugo de outros.

    Todo esse cantar sofrido de pássaro extinto, apesar de restrito e específico, é tão somente o reflexo de uma realidade aterradora que se abateu sobre o Brasil ao longo de tantos anos de colonização.

  • Sermão da Sexagésima é um dos mais conhecidos “Sermões” do escritor e orador barroco Padre Antônio Vieira.

    A obra foi escrita em prosa no ano de 1655 (pela data já elimina este item como certo() e sua temática está pautada na religiosidade. O Sermão da Sexagésima foi proferido na Capela Real de Lisboa, em 1655.

    Resumo da Obra

    De temática religiosa, o Sermão da Sexagésima é uma prosa sacra que tem o intuito de convencer as pessoas a se converterem à religião católica.

    Dessa forma, Vieira utiliza diversas passagens da Bíblia para escrever os sermões. Menciona temas como Deus, os homens, o pregador e o evangelho.

    Assim, ele tenta mostrar que a culpa é do pregador e da veracidade de sua doutrina. Ele critica, portanto, outros pregadores e a ineficácia de seus discursos.

    Em resumo, o Sermão da Sexagésima foca na própria forma de fazer sermões. O Padre usa da metalinguagem para apresentar sua ideia central: pregar é semear.

     

    grande preocupação com o “jogo de ideias”. Assim, com uma forte racionalidade (raciocínio lógico), a obra tem o intuito de convencer o leitor.

    A partir de diversas analogias ele usa da argumentação para responder as perguntas que ele mesmo faz.

    É notório o uso de figuras de linguagem as quais oferecem maior expressividade ao texto. As mais utilizadas são metáfora, comparação, hipérbole, etc.

    Vale lembrar que com a Reforma Protestante a Igreja católica perdia cada vez mais seus fiéis. Dessa maneira, Vieira tentou incutir na mente das pessoas os dogmas da religião católica.

     

    extraído de https://www.todamateria.com.br/sermao-da-sexagesima/

     

     

  • Saber a resposta correta não me satisfez, corri atrás dos outros itens, pois eles podem fazer a diferença em outras avaliações do CESPE, por isso pesquisei e deixei aqui como resumo inclusive com o endereço do site pesquisado.

     

     

    Segundo alguns autores, o marco inicial do barroco brasileiro é o poema épico sobre a conquista de Pernambuco, Prosopopéia, de Bento Teixeira Pinto, publicado em 1601. Para outros, esse marco é a obra Musica do Parnasso, de Manoel Botelho de Oliveira, publicada em 1705. O certo é que o marco final são as Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, de 1768. Entre os grandes representantes do estilo barroco brasileiro estão o poeta Gregório de Matos e o Padre Antônio Vieira, com seus Sermões.

     

    Musica do Parnasso vem à luz quando já se consolidava uma reação à poesia seiscentista italiana e espanhola. Seu autor, Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711), nasceu em Salvador, Bahia. Estudou Direito na Universidade de Coimbra e retornou ao Brasil, onde exerceu a advocacia, foi vereador em Salvador e Capitão-mor de ordenanças. Em 1705, com quase 70 anos, seu Musica do Parnasso – cujos versos circulavam em cópias manuscritas, como acontecia com outros poetas contemporâneos – é publicado em Lisboa.

    A obra é dedicada a D. Nuno Álvares Pereira de Melo, Duque de Cadaval. Trata-se de uma obra complexa, dividida em várias partes, que faz uso constante de analogias e é escrita em quatro línguas (a maior parte dela é em castelhano, mas contém também trechos em português, italiano e latim). No prólogo ao leitor, o autor justifica essa escolha para que se entenda que uma só Musa pode cantar com diversas vozes e para mostrar “que tinha de toda a Poesia”. Diz ainda que se o leitor não estimasse a poesia pela elegância do conceito, ao menos o faria pela multiplicidade das línguas. Seu poema mais conhecido é dedicado À Ilha de Maré, que louva a terra e descreve os muitos frutos do Brasil e a inveja que esses fariam às cidades européias.

     

    Na dedicatória de seu livro, diz que “nesta America inculta, habitação antiguamente de Barbaros Indios”, mal se poderia esperar que as “Musas se fizessem brasileiras”, mas passaram para esse país onde “encontrarão muitos engenhos que imitam aos Poetas de Itália e de Espanha”. Ainda na dedicatória, afirma que decidiu publicar os versos ao menos para ser o primeiro filho literário brasileiro a ter um livro publicado. Foi dessa forma que Manoel Botelho passou à história, embora pense e escreva como um europeu. No final da obra, acrescenta duas comédias: Hay amigo para Amigo e Amor, Engaños y Celos. Esta primeira edição de Musica do Parnasso, datada de 1705, é hoje obra muito rara.

     

    retirado do endereço https://www.bbm.usp.br/node/65

  • Gabarito A

     

    Prosopopeia, de Bento Teixeira, publicado em 1601, foi o marco inicial da literatura barroca brasileira.

  • Segundo alguns autores, o marco inicial do barroco brasileiro é o poema épico sobre a conquista de Pernambuco, Prosopopeia, de Bento Teixeira Pinto, publicado em 1601. 

    Resposta: A

  • Segundo alguns autores, o marco inicial do barroco brasileiro é o poema épico sobre a conquista de Pernambuco, Prosopopeia, de Bento Teixeira Pinto, publicado em 1601.

    Resposta: A