Errado.
Nível 1: reação
Neste primeiro nível, mensura-se a reação dos participantes ao programa de treinamento. Kirkpatrick (1976) descreve este nível como a medida de satisfação dos treinandos. A reação dos participantes é a mensuração imediata da satisfação dos clientes e envolve a avaliação do instrutor, do ambiente, do material didático e da execução do treinamento, entre outros.
Nível 2: aprendizado
Kirkpatrick (1976) define aprendizado, em consequência de o indivíduo ter participado do curso, como: mudança na forma de perceber a realidade e/ou aumento de conhecimentos e/ou aumento de habilidades. Na aprendizagem ocorre, portanto, alteração da forma de perceber a realidade, aumento dos conhecimentos e melhoria das habilidades.
Nível 3: comportamento (impacto)
Este nível é definido como a extensão da mudança de conduta e de procedimento que ocorre porque a pessoa participou do treinamento. Para que essa mudança de comportamento ocorra, quatro condições são necessárias:
1. A pessoa precisa querer mudar;
2. A pessoa precisa saber o quê e o como mudar;
3. A pessoa precisa trabalhar num ambiente com o clima correto;
4. A pessoa precisa ser premiada pela mudança.
Um programa de treinamento pode atender aos dois primeiros requisitos, criando uma postura positiva em relação à mudança desejada, os conhecimentos e as habilidades necessárias. A terceira condição, no entanto, clima correto, depende do chefe imediato.
Nível 4: resultados
Refere-se aos resultados alcançados devido à participação dos funcionários no treinamento. Resultados incluem aumento de produção, melhoria da qualidade, redução de custo, redução de acidentes, aumento de vendas, redução de rotatividade de pessoal, aumento do lucro ou do retorno do investimento. É importante reconhecer que resultados como esses são a razão de ser dos programas de treinamento.
Ao considerarmos que existem outras formas de experenciar o mundo, outras visões sobre o que nos cerca, é possível fazer o resgate dos conhecimentos que nossos alunos trazem para sala de aula. A valorização desses saberes nos permitirá contribuir de forma mais efetiva para a construção das “condições necessárias para que todas as pessoas participem da formulação e reformulação de conceitos e valores. Em um processo democrático em que todos – e não apenas aqueles que são os guardiões intelectuais da “tradição ocidental” possam envolver-se nas deliberações acerca do que é importante” (APLE, 2001).
Ou seja, o conhecimento trazido de fora da sala de aula é legítimo, e não se restringe a saberes efetivamente científicos, restritos ao ambiente escolar.