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ID
2338672
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Mulher de 36 anos, casada, compareceu à Unidade Básica de Saúde para coleta de exame citopatológico. Durante a coleta, a enfermeira observa corrimento vaginal amarelo-esverdeado, bolhoso e fétido e edema de vulva. O pH vaginal da paciente estava > 4,5, dessa forma, seguindo abordagem sindrômica, a enfermeira optou pelo tratamento de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

    De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis.Brasília-DF.2015

     

     

    5.1.3. Métodos diagnósticos para corrimento vaginal

     

    1. pH vaginal: normalmente é menor que 4,5,, sendo os Lactobacillus spp. predominantes na flora vaginal. Esse método utiliza fita de pH na parede lateral vaginal, comparando a cor resultante do contato do fluido vaginal com o padrão da fita.

     

     

    Seguem os valores e as infecções correspondentes:

     

     

    pH > ( MAIOR ) 4,5: vaginose bacteriana ou tricomoníase

     

     

    pH < ( menor ) 4,5: candidíase vulvovaginal

  • Tricomoníase : causada por um protozoário  flagelado, em geral , sexualmente transmissível. As manifestações clínicas consistem em secreção vaginal, que é rala ( algumas vezes espumosas ), de coloração amarela-esverdeada, de odor fétido e muito irritativa.

  • B) TRICOMONÍASE:  

    A tricomoníase é causada pelo T. vaginalis (protozoário flagelado), tendo como reservatório o colo uterino, a vagina e a uretra. A prevalência varia entre 10% a 35%, conforme a população estudada e o método diagnóstico. Os sinais e sintomas são:
    • Corrimento abundante, amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso;
    • Prurido e/ou irritação vulvar;
    • Dor pélvica (ocasionalmente);
    • Sintomas urinários (disúria, polaciúria);
    • Hiperemia da mucosa (colpite difusa e/ou focal, com aspecto de framboesa).
    O diagnóstico da tricomoníase é feito por meio da visualização dos protozoários móveis em material do ectocérvice, por exame bacterioscópico a fresco ou pela coloração de Gram, Giemsa, Papanicolaou, entre outras.

     

    FONTE: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis

  • O corrimento vaginal ocorre por múltiplos agentes etiológicos, que incluem:
    • Vaginose bacteriana: decorrente do desequilíbrio da microbiota vaginal, sendo causada pelo crescimento excessivo de bactérias anaeróbias (Prevotella sp., G. vaginalis, Ureaplasma sp. e Mycoplasma sp.);
    • Candidíase vulvovaginal: causada por Candida spp. (geralmente C. albicans e C. glabrata);
    • Tricomoníase: causada por T. vaginalis.

     

    A Tricomoníase é causada pelo T. vaginalis (protozoário flagelado), tendo como reservatório o colo uterino, a vagina e a uretra.

    A prevalência varia entre 10% a 35%, conforme a população estudada e o método diagnóstico.

     

    Os sinais e sintomas são:
    • Corrimento abundante, amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso;
    • Prurido e/ou irritação vulvar;
    • Dor pélvica (ocasionalmente);
    • Sintomas urinários (disúria, polaciúria);
    • Hiperemia da mucosa (colpite difusa e/ou focal, com aspecto de framboesa).

     

    O diagnóstico da tricomoníase é feito por meio da visualização dos protozoários móveis em material do ectocérvice, por exame bacterioscópico a fresco ou pela coloração de Gram, Giemsa, Papanicolaou, entre outras.

     

    ==> Na tricomoníase vaginal pode haver alterações morfológicas celulares, alterando a classe do exame citopatológico, o qual deve ser repetido três meses após o tratamento para avaliar a persistência das alterações.

     

    - pH > 4,5: vaginose bacteriana ou tricomoníase
    - pH < 4,5: candidíase vulvovaginal

     

    ==> Teste de Whiff (teste das aminas ou “do cheiro”): coloca-se uma gota de KOH (hidróxido de potássio) a 10% sobre o conteúdo vaginal depositado numa lâmina de vidro. Se houver “odor de peixe”, o teste é considerado positivo e sugestivo de vaginose bacteriana.

     

    ==> Vaginose Bacteriana: É caracterizada por um desequilíbrio da microbiota vaginal normal, com diminuição acentuada ou desaparecimento de lactobacilos acidófilos (Lactobacillus spp) e aumento de bactérias anaeróbias (Prevotella sp. e Mobiluncus sp.), G. vaginalis, Ureaplasma sp., Mycoplasma sp., e outros.

    É a causa mais comum de corrimento vaginal, afetando cerca de 10% a 30% das gestantes e 10% das mulheres atendidas na atenção básica. Em alguns casos, pode ser assintomática.


    Os sinais e sintomas incluem:
    • Corrimento vaginal fétido, mais acentuado após a relação sexual sem o uso do preservativo, e durante o período menstrual;
    • Corrimento vaginal branco-acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso, algumas vezes bolhoso;
    • Dor à relação sexual (pouco frequente).

     

    NÃO é uma infecção de transmissão sexual, mas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres predispostas (o contato com o esperma, que apresenta pH elevado, contribui para o desequilíbrio da microbiota vaginal). O uso de preservativo pode ter algum benefício nos casos recidivantes.

     

    Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes - IST 2015

  • Úlcera genital (herpes, cancro mole, sífilis, donovanose, papiloma vírus)

    Corrimento uretral (clamídia e gonorréia)

    Corrimento vaginal e cervicite (clamídia, tricomoniase, candidiase, gonorréia e vaginose bacteriana)