-
Gabarito: Letra D.
De acordo com o CAB nº 21 VIGILÂNCIA EM SAÚDE Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose.Brasília-DF.2008. e Guia para o Controle da Hanseníase.Brasília-DF.2002.
Recidiva
É considerado um caso de recidiva, aquele que completar com êxito o tratamento PQT, e que após curado venha eventualmente desenvolver novos sinais e sintomas da doença.
Os casos de recidiva são raros e geralmente ocorrem no período superior a 5 ( cinco anos ) após a cura. Todo caso suspeito de recidiva deverá ser encaminhado às unidades de média e alta complexidade para investigação e confirmação diagnóstica. Essas unidades poderão contra-referenciar os casos confirmados de recidiva para tratamento e acompanhamento na unidade básica.
A maior causa de recidivas é o tratamento PQT inadequado ou incorreto. O tratamento portanto, deverá ser repetido integralmente de acordo com a classificação Pauci ou Multibacilar. Deve haver a administração regular dos medicamentos pelo tempo estipulado no esquema.
É importante diferenciar um quadro de estaldo reaciona de um caso de recidiva. No caso de estados reacionais a pessoa deverá receber tratamento anti-reacional, sem reiniciar, porém, o tratamento PQT. No caso de recidiva, o tratamento PQT deve ser reiniciado.
Obs:
No caso de estados reacionais No caso de recidiva
Características
Aparecimento Súbito e inesperado Lento e insidioso
Resposta medicamentosa Excelente Não pronunciada
Lesões Várias Lesões Raríssimas manifestações
-
RECIDIVA: surgimento lento, poucas lesões recentes e resposta medicamentosa não pronunciada.
GAB. Letra D
-
Reação ==> Súbito e inesperado; lesões recentes em geral múltiplas; presença de descamação; resposta a medicamentos antirreacionais excelente.
Recidiva ==> Lento e insidioso; Lesões recentes poucas; ausência de descamação; resposta a medicamentos antirreacionais Não pronunciada.
Letra D
Conferir em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/2009/poc0125_26_03_2009.html
-
Os casos de recidiva em Hanseníase
são raros em pacientes tratados regularmente, com os esquemas
poliquimioterápicos. Geralmente, ocorrem em período superior a 5 anos após a
cura. É considerado um caso de recidiva aquele que completar com êxito o
tratamento PQT/OMS e que, depois, venha, eventualmente, desenvolver novos
sinais e sintomas da doença.
Os critérios clínicos, para o
diagnóstico de recidiva, segundo a classificação operacional são:
Paubacilares - Paciente que, após
alta por cura, apresentar dor no trajeto de nervos, novas áreas com alterações
de sensibilidade, lesões novas e/ou exacerbação de lesões anteriores, que não
respondem ao tratamento com corticosteróide, por pelo menos 90 dias.
Multibacilares - Paciente que, após
alta por cura, apresentar: lesões cutâneas e/ou exacerbação de lesões antigas;
novas alterações neurológicas, que não respondem ao tratamento com Talidomida
e/ ou corticosteróide nas doses e prazos recomendados; baciloscopia positiva;
ou quadro clínico compatível com pacientes virgens de tratamento.
Portanto a recidiva é caracterizado
por surgimento lento, poucas lesões recentes e resposta medicamentosa não
pronunciada.
Gabarito do Professor: Letra D
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. –
8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
-
Autor: Anita Salvadori Randi , Enfermeira Judiciária - TJSP, Mestre em Enfermagem - UNICAMP
Os casos de recidiva em Hanseníase são raros em pacientes tratados regularmente, com os esquemas poliquimioterápicos. Geralmente, ocorrem em período superior a 5 anos após a cura. É considerado um caso de recidiva aquele que completar com êxito o tratamento PQT/OMS e que, depois, venha, eventualmente, desenvolver novos sinais e sintomas da doença.
Os critérios clínicos, para o diagnóstico de recidiva, segundo a classificação operacional são:
Paubacilares - Paciente que, após alta por cura, apresentar dor no trajeto de nervos, novas áreas com alterações de sensibilidade, lesões novas e/ou exacerbação de lesões anteriores, que não respondem ao tratamento com corticosteróide, por pelo menos 90 dias.
Multibacilares - Paciente que, após alta por cura, apresentar: lesões cutâneas e/ou exacerbação de lesões antigas; novas alterações neurológicas, que não respondem ao tratamento com Talidomida e/ ou corticosteróide nas doses e prazos recomendados; baciloscopia positiva; ou quadro clínico compatível com pacientes virgens de tratamento.
Portanto a recidiva é caracterizado por surgimento lento, poucas lesões recentes e resposta medicamentosa não pronunciada.
Gabarito do Professor: Letra D
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.