SóProvas


ID
2338678
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considera-se como recidiva na hanseníase todos os casos da doença, tratados regularmente com esquemas oficiais padronizados e corretamente indicados, que receberam alta por cura. São características da recidiva:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

    De acordo com o  CAB nº 21 VIGILÂNCIA EM SAÚDE Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose.Brasília-DF.2008.   e  Guia para o Controle da Hanseníase.Brasília-DF.2002.

     

     

    Recidiva

     

    É considerado um caso de recidiva, aquele que completar com êxito o tratamento PQT, e que após curado venha eventualmente desenvolver novos sinais e sintomas da doença.

     

    Os casos de recidiva são raros e geralmente ocorrem no período superior a 5cinco anos ) após a cura. Todo caso suspeito de recidiva deverá ser encaminhado às unidades de média e alta complexidade para investigação e confirmação diagnóstica. Essas unidades poderão contra-referenciar os casos confirmados de recidiva para tratamento e acompanhamento na unidade básica.

     

    A maior causa de recidivas é o tratamento PQT inadequado ou incorreto. O tratamento portanto, deverá ser repetido integralmente de acordo com a classificação Pauci ou Multibacilar. Deve haver a administração regular dos medicamentos pelo tempo estipulado no esquema.

     

    É importante diferenciar um quadro de estaldo reaciona de um caso de recidiva. No caso de estados reacionais a pessoa deverá receber tratamento anti-reacional, sem reiniciar, porém, o tratamento PQT. No caso de recidiva, o tratamento PQT deve ser reiniciado.

     

    Obs: 

                                                                     No caso de estados reacionais                                    No caso de recidiva

    Características

    Aparecimento                                                   Súbito e inesperado                                                Lento e insidioso

    Resposta medicamentosa                                        Excelente                                                        Não pronunciada

    Lesões                                                                Várias Lesões                                                Raríssimas manifestações

     

     

     

     

  •  

    RECIDIVA: surgimento lento, poucas lesões recentes e resposta medicamentosa não pronunciada.

     

                                                                                         GAB. Letra D

  • Reação ==> Súbito e inesperado; lesões recentes em geral múltiplas; presença de descamação; resposta a medicamentos antirreacionais  excelente.

     

    Recidiva ==> Lento e insidioso; Lesões recentes poucas; ausência de descamação; resposta a medicamentos antirreacionais  Não pronunciada.

     

    Letra D

    Conferir em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/2009/poc0125_26_03_2009.html

  • Os casos de recidiva em Hanseníase são raros em pacientes tratados regularmente, com os esquemas poliquimioterápicos. Geralmente, ocorrem em período superior a 5 anos após a cura. É considerado um caso de recidiva aquele que completar com êxito o tratamento PQT/OMS e que, depois, venha, eventualmente, desenvolver novos sinais e sintomas da doença.

    Os critérios clínicos, para o diagnóstico de recidiva, segundo a classificação operacional são:

    Paubacilares - Paciente que, após alta por cura, apresentar dor no trajeto de nervos, novas áreas com alterações de sensibilidade, lesões novas e/ou exacerbação de lesões anteriores, que não respondem ao tratamento com corticosteróide, por pelo menos 90 dias.

    Multibacilares - Paciente que, após alta por cura, apresentar: lesões cutâneas e/ou exacerbação de lesões antigas; novas alterações neurológicas, que não respondem ao tratamento com Talidomida e/ ou corticosteróide nas doses e prazos recomendados; baciloscopia positiva; ou quadro clínico compatível com pacientes virgens de tratamento.

    Portanto a recidiva é caracterizado por surgimento lento, poucas lesões recentes e resposta medicamentosa não pronunciada.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.


  • Autor: Anita Salvadori Randi , Enfermeira Judiciária - TJSP, Mestre em Enfermagem - UNICAMP

     

     

    Os casos de recidiva em Hanseníase são raros em pacientes tratados regularmente, com os esquemas poliquimioterápicos. Geralmente, ocorrem em período superior a 5 anos após a cura. É considerado um caso de recidiva aquele que completar com êxito o tratamento PQT/OMS e que, depois, venha, eventualmente, desenvolver novos sinais e sintomas da doença.

    Os critérios clínicos, para o diagnóstico de recidiva, segundo a classificação operacional são:



    Paubacilares - Paciente que, após alta por cura, apresentar dor no trajeto de nervos, novas áreas com alterações de sensibilidade, lesões novas e/ou exacerbação de lesões anteriores, que não respondem ao tratamento com corticosteróide, por pelo menos 90 dias.



    Multibacilares - Paciente que, após alta por cura, apresentar: lesões cutâneas e/ou exacerbação de lesões antigas; novas alterações neurológicas, que não respondem ao tratamento com Talidomida e/ ou corticosteróide nas doses e prazos recomendados; baciloscopia positiva; ou quadro clínico compatível com pacientes virgens de tratamento.



    Portanto a recidiva é caracterizado por surgimento lento, poucas lesões recentes e resposta medicamentosa não pronunciada.



    Gabarito do Professor: Letra D

     



    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.