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ID
2338681
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o tratamento atual da tuberculose no Brasil, instituído pelo Ministério da Saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos medicamentos antiTB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa e a adequada operacionalização do tratamento.

    O esquema básico é composto, nos dois primeiros meses, por comprimidos de doses fixas de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol (RHZE); e nos quatro últimos meses pela rifampicina e isoniazida. Os dois primeiros meses é a Fase intensiva e os demais (quatro meses) é a Fase de manutenção.

    Na fase de manutenção o paciente recebe 2 comprimidos ou capsulas 300 mg/200 mg RH, ou seja, dois comprimidos de rifampicina 300mg e dois comprimidos de isoniazida 200mg. Enfim, 600 mg de Rifampicina (R) e 400 mg de Isoniazida (H) ao dia.

    Os pacientes coinfectados pelo vírus HIV recebem o mesmo tratamento farmacológico de pacientes não infectados.

    Na meningoencefalite tuberculosa deve ser associado corticosteroide ao esquema antiTB: prednisona oral (1 mg-2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenoso, nos casos graves (0.3 a 0.4 mg/kg/dia), por quatro a oito semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes. Ou seja, a introdução não é durante todo o tratamento.

    Falência de esquema por resistência bacteriana é uma indicação de encaminhamento do doente para unidade de referência de tuberculose.

    Para o acompanhamento da evolução da doença em adultos realiza-se a baciloscopia mensal de controle, nos casos de TB pulmonar, sendo indispensáveis as dos segundo, quarto e sexto meses, no esquema básico. Em casos de baciloscopia positiva no final do segundo mês de tratamento, deve ser solicitado cultura para micobactérias com identificação e teste de sensibilidade.


    Gabarito do Professor: Letra E


    Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Recomendações para o manejo da coinfecção TB-HIV em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/AIDS / Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
  • E buscando implementar maior agilidade e melhorar a capacidade dos serviços de saúde, a área técnica do Programa de Controle da Tuberculose/SPAIS e LACEN/GO, está reforçando a vigilância na utilização da cultura e do teste de sensibilidade para todos os casos de: • retratamento ( recidiva e readmissão após abandono); • casos com baciloscopia positiva ao final do 2º mês de tratamento; • em todas as suspeita de falência; • HIV positivo; • Suspeita clínica e/ou radiológica de TB com baciloscopia repetidamente negativa; • Suspeitos de TB extrapulmonar; • Em investigação de populações com maior risco de albergarem cepa de M.tuberculosis resistente (profissionais de saúde,moradores de rua, presidiários,pacientes internados em hospitais que não adotam medidas de biossegurança, instituições de longa permanência e indígenas)

  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com o Manuel de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil.Brasília-DF.2011

     

     

     

    a) Errado.

     

    O esquema básico é composto, nos dois primeiros meses, por comprimidos de doses fixas de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol (RHZE); e nos quatro últimos meses pela rifampicina e isoniazida. Os dois primeiros meses é a Fase intensiva e os demais (quatro meses) é a Fase de manutenção

    Na fase de manutenção o paciente recebe 2 comprimidos ou capsulas 300 mg/200 mg RH, ou seja, dois comprimidos de rifampicina 300mg e dois comprimidos de isoniazida 200mg. Enfim, 600 mg de Rifampicina (R) e 400 mg de Isoniazida (H) ao dia. 

     

    b) Errado.

     

    O tratamento da tuberculose em pessoas infectadas pelo HIV segue as mesmas recomendações para os não infectados, tanto nos esquemas quanto na duração total do tratamento.

     

    c) Errado.

     

    Na meningoencefalite tuberculosa deve ser associado corticosteróide ao esquema antiTB: Prednisona oral (1 -2 mg/ kg /dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenoso nos casos graves (0.3 a 0.4 mg/kg/dia), por quatro a oito semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes.

     

     

    d) Errado.

     

    Quadro 17 - Recomendações terapêuticas para pacientes HIV+ com tuberculose

    Falência de esquema por resistência bacteriana é uma indicação de encaminhamento do doente para unidade de referência de tuberculose

     

     

    e) Correta.

     

    Cultura com identificação e teste de sensibilidade, independentemente do resultado da baciloscopia, estão indicados nos seguintes casos:

    • paciente com baciloscopia positiva no final do 2º mês de tratamento;

     

     

     

     

     

     

  • a. O esquema básico é composto por 4 fármacos (rifampicina, isoniazida, etambutol, pirazinamida) durante 6 meses (dividido em 2 meses a fase intensiva com 2RHZE e fase de manutenção por 4 meses com 4RH); ERRADO

    b.  Pacientes coinfectados pelo vírus da Aids recebem tratamento farmacológico igual de pacientes não infectados. ERRADO

    c. na meningoencefalite tuberculosa deve ser associado coritcosteroide ao esquema anti-TB: prednisona oral (1 a 2mg/kg/dia) por 4 semanas e em casos mais graves dexametasona IV )0,3 a 0,4mg/kg/dia) de 4 a 8 semanas com redução gradual da dose nas 4 semanas subsequentes. ERRADO

    d. a responsabilidade da conduta terapêutica dos casos com qualquer resistência aos medicamentos é da unidade de referência de TB. ERRADO

    e. recomenda-se a solicitação de cultura, identificação e teste de sensibilidade para todos os casos com baciloscopia positiva ao final do segundo mês de tratamento.

  • Questão boa. Errei por falta de atenção. Geralmente, os termos generalizadores tornam as questões erradas.

    Corrigindo cada letra:

    A) 4 fármacos distintos.

    B) Tratamento farmacológico igual.

    C) O uso de corticosteroide não é durante todo o tratamento.

    D)Não é somente a atenção primária a responsável pela conduta terapêutica.

    E) corretíssima, solicita-se: cultura, identificação e teste de sensibilidade para todos os casos com baciloscopia positiva no final do segundo mês de tratamento.