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Gabarito: D
De acordo com AHA 2007 é válvulas cardiacas proteticas. Essa questão podia ser anulada.
AHA 2007: ALTO RISCO
-Válvulas cardíacas protéticas ou material protético usado para reparo de válvulas cardíacas;
- História prévia de endocardite infecciosa;
- Doenças Cardíacas Congênitas (DCC)*:
- DCC cianótica não-reparada, incluindo casos com shunts e condutos paliativos;
-Defeito cardíaco congênito completamente reparado com material ou dispositivo protético, se colocados
por cirurgia ou intervenção com catéteres, durante os primeiros 6 meses após o procedimento**;
- DCC reparada com defeitos residuais no sítio ou adjacente a ele de um curativo ou dispositivo protético
(inibem a endotelização);
- Pacientes que receberam transplante cardíaco e desenvolveram valvulopatia cardíaca
A AHA propõe, agora, que a profilaxia antibiótica da EI
seja realizada previamente a “todos os procedimentos
odontológicos que envolvem manipulação do tecido gengival
ou da região periapical ou perfuração da mucosa bucal, somente
para pacientes com condições cardíacas de alto risco
para a EI” (Wilson et al., 2007).
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Complementando a resposta da colega Sheilla:
"No caso de pacientes imunodeprimidos, como diabéticos, aidéticos ou com supressão de adrenal deve-se levar em consideração o estado geral de saúde do paciente." - Extraído do artigo "A profilaxia antimicrobiana nos consultórios odontológicos", de Aranega.
O gabarito está marcado como D, mas, ao meu ver, a letra B se encaixa perfeitamente.
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Como a questão pede uma indicação ABSOLUTA, só se aplica para o caso da questão B.
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Também errei essa questão, mas analisando mais friamente, podemos observar que o enunciado solicita profilaxia antibiótica na PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE FERIDAS e não na prevenção a endocardite bacteriana como a maioria de nós pensou. Então, considerando que é prevenção de infecção de ferida, dentre as alternativas, o imunossuprimido é o de maior risco. Resposta D.
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Boa noite,
Atualizando... o uso de antibioticoprofilaxia só será usado p pacientes com procedimentos cirurgicos de válvulas protéticas caso haja regurgitação, fora isso, não se usa mais antibioticoprofilaxia.
Espero ter ajudado.
Bibliografia da ADA
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Boa questão. Até agora tem gente achando que tem algo a ver com endocardite infecciosa!
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ATENÇÃO AO ENUNCIADO DA QUESTÃO:
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DAS FERIDAS CIRÚRGICAS
(não prevenção de endocardite infecciosa- são situações e indicações distintas).
Basicamente, essa profilaxia para prevenção de infecções das feridas deve ser realizada nas situações onde a função neutrofílica está diminuída. São elas: DIABÉTICOS DESCOMPENSADOS, QUE APRESENTEM CETONÚRIA E CETOACIDOSE e PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS, SEJA POR CONDIÇÕES SISTÊMICAS, COMO LEUCEMIA OU AIDS, SEJA POR ESTAREM FAZENDO USO DE IMUNOSSUPRESSORES, COMO É O CASO DE PACIENTES TRANSPLANTADOS. Nestes, os mecanismos de defesa do indivíduo não serão capazes, de forma isolada, de evitar a instalação de processos infecciosos após realização de procedimentos odontológicos mais invasivos, como extrações dentárias, cirurgias perirradiculares, etc.
A - Não é indicada a profilaxia em pacientes diabéticos compensados.
B e C - indicações em casos de profilaxia para endocardite infecciosa.
D - gabarito
E - Só o fato de ser portador do vírus HIV não é imperativo para realização de antibioticoterapia preventiva, alguns autores afirmam que poderia ser indicado em casos de pacientes com AIDS. Porém, ANDRADE afirma que realizar profilaxia antibiótica nesses pacientes pode pré-dispor o aparecimento de superinfecções nesses pacientes, por seleção de micro-organismos promovida .pelo antimicrobiano.