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Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística, de Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari (p. 11):
"Quando o jornal diário noticia um fato qualquer, como um atropelamento, já traz aí, em germe, uma narrativa. O desdobramento das clássicas perguntas a que a notícia pretende responder (quem, o quê, como, quando, onde, por quê) constituirá de pleno direito uma narrativa, não mais regida pelo imaginário, como na literatura de ficção, mas pela realidade factual do dia a dia, pelos pontos rítimicos do cotidiano que, discursivamente trabalhados, tornam-se reportagens".
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Os erros das alternativas 3, 4 e 5 podem ser facilmente percebidos pelas palavras usadas:
3. "simulações"
4. "reproduções de versões"
5. "opinião" de veículos
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Mas a simulação do que aconteceu não faz parte da narrativa?
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honestamente, a opinião do veículo, faz parte, de alguma forma, da narrativa jornalística.
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ô questão mal feita!!!!
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Questão mal formulada,como disseram os colegas.O Juliano está correto quando diz que a opinião do veículo de comunicação integra a narrativa jornalística.É O CHAMADO EDITORIAL.Quem fez faculdade de jornalismo aprendeu a escrever um editorial com a preocupação e o cuidado redobrados , pelo motivo do editorial ser a narrativa mais importante,pois retrata a "posição" do veículo de midia sobre o fato jornalístico em questão.Isto sem falar em "confronto de versões factuais",etc.
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É por isso que eu sou favorável a criação de uma lei que obrigue as bancas a indicarem no edital qual é a bibliografia em que as questões serão fundamentadas.
Essa questão por exemplo não tem o menor pé nem cabeça, a gente se prepara tanto para na hora da prova ser surpreendido com algo do tipo e levar bomba porque algum "gênio" resolveu inventar novos conceitos.
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mais uma dessa bacana canalha
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Gabarito
a) pelos fatores 1 e 2 apenas.
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E o editorial não opinina a opinião do veículo de comunicação?
Editorial — Texto que expressa a opinião de um jornal. Na Folha, seu estilo deve ser ao mesmo tempo enfático e equilibrado. Deve evitar a ironia exagerada, a interrogação e a exclamação. Deve apresentar com concisão a questão de que vai tratar, desenvolver os argumentos que o jornal defende, refutar as opiniões opostas e concluir condensando a posição adotada pela Folha. Nada impede que o jornal mude de opinião sobre determinado assunto. Neste caso, deve dizê-lo com clareza. Os editoriais são publicados na segunda página do jornal e, em casos excepcionais, na primeira. Não são assinados. Os editoriais não dirigem o noticiário, mas temas que neles aparecem com frequência devem ser explorados pela reportagem.
Fonte: http://www.acmcomunicacao.com.br/wp-content/midias/Manual-de-Redacao-Folha-de-SP.pdf
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A notícia não é a realidade. A notícia é apenas uma reprodução de uma versão dos fatos, reconstituídos por um redator, que apura informações relativas, ouve pessoas, colhe testemunhos. Sabemos e aprendemos que é impossível ao jornalista traduzir a complexidade de qualquer fato social. A notícia será sempre uma humilde tentativa de reproduzir os elementos que compõem os fatos, uma versão deles, portanto.