Reconhecido pela primeira vez como uma entidade patologica distinta por Stafne em 1948, o tumor odontogênico adenomatóide (TOA) foi considerado pela Organização Mundial de Saúde em sua atual classificação de tumores odontogênicos de 2005, uma neoplasia com origem epitelial de variados padrões histoarquiteturais, envoltos por um estroma de tecido conjuntivo maduro, de baixo e progressivo crescimento.
O tumor odontogênico adenomatoide é uma lesão benigna, incomum, de origem epitelial, de comportamento não agressivo e crescimento lento, que constitui cerca de 3% de todos os tumores odontogênicos.
Clinicamente, o TOA caracteriza-se pelo seu crescimento lento, progressivo e indolor, de consistência firme, sem atingir no entanto, grandes proporções. Possui predileção pelo gênero feminino (2:1), com maior acometimento na região anterior de maxila em pacientes de primeira a terceira década de vida, principalmente a segunda década, e envolvimento de um dente impactado, frequentemente canino e incisivo lateral.