Em qualquer modelo de gestão por resultados deverá ser definida a missão, a visão, os objetivos, as metas e os indicadores (Paludo, 2013, p. 227).
A gestão por resultados é uma das principais recomendações da Nova Gestão Pública. Isso decorre do argumento de ser este modelo apropriado a, simultaneamente:
focar na efetividade ou no que de fato interessa ao cidadão e a sociedade;
flexibilizar a condução dos processos e assim remediar as disfunções burocráticas, relacionadas ao apego excessivo às normas e procedimentos;
e propiciar mais eficiência e accountability.
a gestão por resultados é reflexo de uma das principais diferenças entre a abordagem burocrática e a gerencial: a preocupação deixa de ser as normas e os regulamentos (burocracia) e passa a ser os resultados, isto é, a satisfação dos usuários dos serviços públicos e a qualidade da prestação de tais serviços (gerencialismo).
Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/10/gestao-por-resultados-e-administracao.html
B) Errada. nos objetivos, uma vez que a administração por resultados nada mais é que a administração por objetivos.
RESULTADO É DIFERENTE DE OBJETIVO!
Administração por objetivos, ou APO, é um processo participativo de planejamento e avaliação por onde ocorre a descentralização das decisões e a definição de objetivos de forma conjunta para que a organização defina suas prioridades e consiga alcançar os resultados desejados.
Gestão por resultados
Para que seja possível adotar esse tipo de gestão na empresa, é preciso saber como o processo realmente funciona e se ele de fato é adequado para atingir seus objetivos. Algumas características da gestão por resultados podem ajudar a entender melhor como ela acontece dentro da empresa:
*A chave para todo o processo é o foco no resultado e não nos procedimentos;
*A responsabilidade por atingir ou não os resultados propostos é de todos;
*A liderança é mais participativa;
*Todas as unidades da empresa andam juntas e estão integradas para que seja possível obter o resultado desejado, cada uma contribuindo com sua
GABARITO A
Lida a questão, vamos para a resolução.
Para
resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos tipos de
organização formal, sendo mais especificamente cobrado a organização por
resultados.
Diante
disso, vamos a uma breve contextualização:
A Nova Administração
Pública (Gerencialismo) ou “New Public Management" foi um conjunto de teorias
surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das
empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia
do ambiente privado para o público.
Entretanto, ao se
tentar imitar os princípios das empresas privadas ocorreram algumas
divergências pela natureza pública de algumas atividades, bem como pela própria
finalidade e objetivo da atividade pública.
Neste
sentido, uma divergência marcante foi o Governo ter como objetivo maior, proporcionar o bem-estar à
coletividade – enquanto a iniciativa privada tem como objetivo primordial o lucro
financeiro.
Nesta esteira, surge a Gestão por
Resultados, que na administração pública pode ser vista, por exemplo, no
orçamento orientado para resultados, na administração por objetivos, no
contrato de gestão e avaliação de desempenho por resultados.
Contudo, para alcançar os resultados pretendidos é necessário a ordenação da empresa em uma estrutura lógica com esse fim, formando uma estrutura organizacional com foco em resultados.
Ante o
exposto, o enunciado da questão deixa claro que o foco da modelagem será por
resultados que a organização espera alcançar. Deste modo, o agrupamento em
função dos resultados é a opção convergente, pois este tipo de organização
formal tem como característica ser um grupamento em função dos resultados
esperados, ou seja, pelos serviços/ produtos gerados pelos processos. Portanto,
a alternativa correta é a letra “A".
Ademais, esse
tipo de organização tem como vantagens: definir responsabilidades por serviços/
produtos, facilitando avaliação dos resultados, melhorar a coordenação
interdepartamental, maior flexibilidade, facilita a inovação e é ideal para
circunstâncias mutáveis.
Lado
outro, este modelo enfraquece a especialização, bem como tem alto custo
operacional pela duplicidade das especialidades.
Fonte:
PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. –
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Gabarito do Professor: Letra A.