A camada de cobertura final, é uma medida de proteção ambiental constituída de multicamadas que serve para reduzir a infiltração de água para o lixo depositado e para minimizar emissões de gás do aterro para a atmosfera (TRAVAR et al, 2015), além de reduzir a ocorrência de outros inconvenientes como odores e vetores de doenças.
Segundo a NBR 13896/97 a concepção de uma camada de cobertura final de um aterro exige pouca manutenção e deve ser prevista no plano de encerramento do aterro, de forma minimizar a infiltração de água na célula, não estar sujeita a erosão, acomodar assentamento sem fratura e possuir um coeficiente de permeabilidade inferior ao solo natural da área do aterro.
Existem diferentes configurações de camadas de cobertura, as mais referenciadas na literatura, são: cobertura convencional, que utiliza solos de baixa condutividade, coberturas evapotranspirativas, baseados no uso de componentes do balanço hídrico de um aterro, e camadas oxidativas, onde se utilizam materiais que condicionem o desenvolvimento de microrganismos consumidores de CH4 (COSTA, M., 2015).