Técnicas de Inspeção de Estado
Um dos maiores problemas dos servidores Proxy é que eles têm de avaliar muitas informações em muitos pacotes. Além disso, com o crescimento da demanda pelos serviços a adoção de múltiplos Servidores Proxy especializados é natural. Isto afeta a performance e implica em custos.
Os Gateway de Técnicas de Inspeção de Estado em vez de examinar cada pacote compara o padrão de bits do pacote com um padrão conhecido como confiável.
Por exemplo, quando o cliente acessa um serviço externo, o servidor salva dados da requisição como número da porta, endereço de origem e de destino. Esta memória é chamada: salvar o estado. Quando o sistema externo responde à requisição, o Firewall compara o pacote recebido com o estado salvo para definir se ele está autorizado a entrar.
Enquanto esta técnica fornece velocidade e transparência, uma das grandes desvantagens é que os pacotes internos acessam a rede externa com os seus próprios endereços IP, expondo os endereços internos ao ataque de hackers.
http://www.comp.pucpcaldas.br/~al550099468/Redes/Proxy/proxy_files/index.htm
Certo.
Inspeção de estado é uma das técnicas de implementação de firewall.
Em vez de filtrar os pacotes apenas baseado na origem e destino dos endereços IP, o firewall compara o padrão de bits do pacote com um padrão conhecido, sem necessidade de processar toda a mensagem. Para obter esse padrão "confiável", o firewall armazena características do estabelecimento da conexão (como número da porta, endereço de origem e destino, etc), podendo, portanto, decidir se uma porta de retorno pode ou não ser aberta.
A inspeção de estado oferece a velocidade de um filtro de pacotes junto com a segurança de um gateway de aplicações. Não verifica os dados da carga útil do pacote e tem como principal limitação a exposição dos endereços IP das máquinas internas à rede, o que pode ser contornado com a adição de servidor proxy em conjunto.
* Inspeção de estados = Filtro de Conexões Stateful
** Um Gateway, ou ponte de ligação, é uma máquina intermediária destinada, geralmente, a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. Exemplos de gateway podem ser os routers (ou roteadores) e firewalls, já que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede. Um proxy também pode ser interpretado como um gateway (embora em outro nível, aquele da camada em que opera), já que serve de intermediário também.
-> Lembrando que o GW atua em todas as camadas do modelo OSI e não é específico da Aplicação.