-
Nunca que o emprego de enormes supercícies envidraçadas propiciam ventilação natural nos compartimentos. Isso seria possível se essas superfícies tivessem aberturas, mas a questão não cita essa situação. Eu não corcordo com o gabarito.
-
Também achei a pergunta mal feita... em todo caso existem as fachadas ventiladas, talvez era essa a referência :\
“a pele de vidro pode cobrir toda a estrutura do edifício ou parte dela. A principal camada de vidro, usualmente isolante, pode ser parte de uma parede convencional ou de uma fachada-cortina. Estas superfícies formam um espaço de ar entre elas. Ainda segundo Uuttu (2001), a “double-skin facade” oferece várias vantagens indiretas. A câmara de ar é conectada com o ar exterior, assim, as janelas da fachada interior podem ser abertas, mesmo no caso de edifícios altos, sujeitos a grandes pressões do vento. Isso possibilita a ventilação natural, propiciando também, o resfriamento do edifício à noite.
Fonte: http://insertsmetalicos.com.br/fachada-ventilada-com-dupla-pele-de-vidro-double-skin-wall/
-
Entrei com esse recurso na banca:
Duas informações eram necessárias para descobrir o objetivo do arquiteto ao empregar enormes superfícies vidraçadas e
que não estavam no enunciado:
1) O enunciado não informa o local onde a edificação foi implantada, a fim de que o candidato deduzisse o clima
predominante da região e, por sua vez, quais vantagens e desvantagens devem ser extraídas da exposição da edificação ao
sol, em termos de temperatura no interior da edificação; e
2) O enunciado não informa se as superfícies envidraçadas são suscetíveis de serem abertas ou não, para a passagem de
ventilação natural, a fim de que o candidato pudesse concluir sobre a possibilidade de aproveitamento da ventilação natural.
Resposta da banca:
Uma vez que o enunciado não especifica se as superfícies envidraçadas são móveis ou fixas, a única alternativa correta é: propiciar iluminação e ventilação natural dos compartimentos. Pois as demais alternativas estão erradas, independentemente se as superfícies são ou não móveis: Outras características das grandes superfícies envidraçadas são: permitir ganhos de radiação solar inconvenientes à luminosidade dos compartimentos; desfavorecer o desempenho termo-luminoso dos compartimentos; desfavorecer o uso da energia operante; forçar o uso do condicionamento artificial do edifício;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MASCARÓ, Lúcia. Energia na edificação: estratégia para minimizar o seu consumo. 2. ed. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda., 1991, p. 103.
-
WTF!
-
Quem desenvolveu esta questão gente? Muito confusa, credo
-
A justificativa da banca é a pior coisa que já vi. Isso não foi escrito por um arquiteto que se preze.
-
Fico triste em saber que uma banca como a FGV tem elaborados esses tipos de questões em que o candidato tem que supor o que se pede como resposta correta. Já vi vários concursos com esses tipos questões em que o candidato tem que supor a resposta.
-
?????
-
Resposta da banca:
Uma vez que o enunciado não especifica se as superfícies envidraçadas são móveis ou fixas, a única alternativa correta é: propiciar iluminação e ventilação natural dos compartimentos. Pois as demais alternativas estão erradas, independentemente se as superfícies são ou não móveis: Outras características das grandes superfícies envidraçadas são: permitir ganhos de radiação solar inconvenientes à luminosidade dos compartimentos; desfavorecer o desempenho termo-luminoso dos compartimentos; desfavorecer o uso da energia operante; forçar o uso do condicionamento artificial do edifício;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MASCARÓ, Lúcia. Energia na edificação: estratégia para minimizar o seu consumo. 2. ed. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda., 1991, p. 103.
ESSA RESPOSTA SÓ É VALIDA PARA CLIMAS QUENTES! SE FOSSE UM CLIMA FRIO VÁRIAS ALTERNATIVAS ESTARIAM CERTAS SIM! COMO ELES NÃO ESPECIFICARAM O CLIMA, ESSA QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!!!
-
Que justificativa mais ridícula da banca.
-
Consultando a bibliografia citada pela banca no recurso do Diogo Cruz:
"Situações tais como enormes superfícies envidraçadas que permitem ganhos de radiação solar inconvenientes ao desempenho termo-luminoso dos locais e obrigam o uso permanente de cortinas - que amenizam, mas não resolvem o problema do calor excessivo, pois tiram a iluminação e ventilação natural dos locais, forçando ao uso do condicionamento artificial do edifício - devem ser evitadas quando se deseja otimizar o uso de energia operante"
MASCARÓ, Lúcia. Energia na edificação: estratégia para minimizar o seu consumo. 2. ed. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda., 1991, p. 103.
Continuo sem entender de onde a banca tirou que ao "empregar enormes superfícies envidraçadas nos compartimentos de uma edificação, o arquiteto teve como objetivo principal propiciar iluminação e ventilação natural dos compartimentos". A bibliografia em nenhum momento afirma isso, achei a interpretação totalmente equivocada.
ig: @revisa.arq