Segundo Andreasen et al (2006) A luxação intrusiva é um deslocamento do dente para o interior do alvéolo proveniente de um impacto axial direto, em que observamos clinicamente desde uma posição discreta em infra-oclusão até o total desaparecimento do dente. Este é um tipo severo de luxação que leva a danos no tecido pulpar, estruturas periodontais e até fratura do osso alveolar. Segundo Losso et al (2011), a intrusão pode ser considerada grau I (suave) quando mais de 50% da coroa fica visível, grau II (moderada) quando menos de 50% da coroa pode ser vista e grau III (severa) quando há intrusão total da coroa.
No caso de luxações intrusivas em decíduos, podem ocorrer alterações no próprio elemento como: modificação de cor, calcificação do canal pulpar, necrose e reabsorções radiculares. Além disso, este tipo de trauma está associado diretamente ao germe do dente permanente em desenvolvimento, podendo gerar desde hipocalcificações e hipoplasias até sequestro do germe e malformação do tipo odontoma. Intrusão pode se confundir com um dente em erupção, já que radiograficamente a há ausência ou redução do espaço periodontal.