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''Como acontece com os pontos característicos nas impressões digitais, tambem nas comparações entre os dentes do material questionado e os das
fichas odontológicas,é necessario um número suficiente de coincidências para poder fazer um diagnóstico com exatidão.'' fonte: TESE MESTRADO CIENCIAS FORENSES 2007
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se alguém encontrar alguma bibliografia com o embasamento da Alternativa I coloca aqui pra gente. eu desconheço não encontrei essa informação nos livros de frança, vanrrel e couto
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I - Diferentemente do que acontece com os pontos característicos nas impressões digitais, nas comparações entre os dentes do material questionado e os das fichas odontológicas, não é exigido um número suficiente de coincidências para poder fazer um diagnóstico de certeza.
Gente, foi uma pegadinha, é necessário um número suficiente de coincidências sim, pois caso não haja nenhuma coincidência não será possível identificar o indivíduo. O que acontece é que na odontologia não temos um número mínimo pré determinado de coincidências necessárias para haver a identificação positiva. O número que será suficiente variará em cada caso. Acredito que não há um número determinado na odontolgia pela dificuldade de estabelecê-lo devido as diversas possibilidades de casos.
"Diante das inúmeras possibilidades de realização de procedimentos odontológicos nas diversas faces e elementos dentários, com a utilização das várias opções de materiais restauradores e associando-se às particularidades morfo-radiográficas das estruturas que compõem o complexo buco-maxilo-facial, torna-se complicado estabelecer um número mínimo de pontos para se estabelecer uma identificação odontolegal positiva. Ou seja, estabelecer ou não a identificação de determinada vítima baseando-se unicamente numa análise quantitativa constitui uma análise simplista em um procedimento que requer uma abordagem, muitas vezes, multidisciplinar (Bilge et al.2
2003)"
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A questão avalia os conhecimentos do candidato em odontologia legal.
I. ERRADO. No processo de comparação entre material de referência e material questionado, naturalmente será necessário um número mínimo de coincidências para que a identificação seja positiva. Importante ressaltar que, independentemente de haver ou não número de coincidências recomendado para a identificação (um "padrão"), cada órgão estabelecerá suas metodologias e parâmetros para poder determinar um confronto positivo confiável. Se não houver um número de coincidências suficiente, teremos um resultado negativo ou inconclusivo.
II. CERTO. É preciso ter em mente que as fichas para confronto podem não ser recentes, e nesse intervalo de tempo o indivíduo pode sofrer modificações não documentadas nos dentes, como uma restauração, perder um dente etc. Por isso, fala-se em número suficiente de pontos coincidentes, e não de coincidência total entre os registros. Nesse ponto, entra a subjetividade do exame, que estará atrelado à experiência do Odontolegista para afirmar o confronto positivo ou não.
III. CERTO. No caso de evidentes discrepâncias entre os registros ante-mortem e post-mortem, poderemos ter uma exclusão.
Gabarito do professor: Alternativa C.
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Nas impressões digitais - no mínimo 12 pontos.
Nos dentes - Não existe quantidade de pontos determinados !