Questão 2387650

• Banca: CESPE / CEBRASPE
• Órgão: SEDF
• Ano: 2017
• Provas: CESPE - 2017 - SEDF - Professor de Educação Básica - Inglês
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Legislação da Educação

As Diretrizes Pedagógicas para a Organização Escolar do 3.º ciclo para as Aprendizagens são um suporte para práticas pedagógicas inovadoras que procuram romper com concepções conservadoras do ensinar, aprender, avaliar e pesquisar. Essas diretrizes embasam-se no entendimento da escola como espaço flexível, democrático e autônomo e propõem um trabalho pedagógico fundado pelos princípios da continuidade, flexibilidade e articulação, que extrapolam a preocupação exclusiva com resultados.

Tendo o texto apresentado como referência inicial, julgue o próximo item, relativos às diretrizes nele mencionadas.

As classes de correção da distorção idade-série possibilitam agrupar os estudantes de acordo com suas dificuldades e potencialidades com o objetivo de promover o avanço contínuo das aprendizagens.

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: E

Comentários

• Este tipo de agrupamento podem gerar uma segregação no contexto escolar.

• Reagrupamento ou classes de distorção geram segregação.

• Quebrei a cabeça porque eu não estava entendendo nada...então vamos ver se consigo deixar mais claro...

  A questão diz:

  As classes de correção da distorção idade-série possibilitam agrupar os estudantes de acordo com suas dificuldades e potencialidades com o objetivo de promover o avanço contínuo das aprendizagens.

  DIRETRIZES PEDAGÓGICAS PARA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DO 3º CICLO PARA AS APRENDIZAGENS DIZ:

  Os ciclos de aprendizagem apresentam uma estrutura de organização de ensino em blocos plurianuais com dois ou três anos de duração. Nesse modelo, os estudantes são enturmados de acordo com as aprendizagens adquiridas, e há a possibilidade de retenção deles ao final do bloco caso se constate que, mesmo tendo vivenciado diferentes oportunidades de aprendizagem, não alcançaram os objetivos previstos para o final de cada um desses períodos. Determinar um único tempo de aprendizagem para todos os estudantes é ignorar os processos individuais de apreensão dos múltiplos saberes, o que dificulta a permanência e o sucesso deles na escola, afetando, assim, a democratização do acesso ao conhecimento.