Um médico atende uma criança de 2 anos, moradora de um bairro periférico da capital, que apresenta tosse,
broncoespasmo, chiado no peito e febre. Diagnosticou pneumonia eosinofílica (síndrome de Loeffler),
prescreveu anti-helmíntico e recomendou à mãe que utilizasse sintomáticos para a febre como medida
adicional. Nesse mesmo dia, no plantão em um hospital privado da cidade, esse mesmo médico atende outra
criança de 2 anos, moradora de um condomínio de alto nível sócio-econômico, com quadro clínico
semelhante. Considerou alta a probabilidade de bronquiolite bacteriana e, por essa razão, hospitalizou a
criança, prescrevendo antibióticos e hidratação venosa. Que parâmetro de validade do exame clínico
amparou o médico em sua decisão terapêutica da criança da periferia?