Gab.: Letra B;
Devido ao grande volume de recortes (= clipping de eventos e lugares, importantes para o autor do fundo em análise) que nomalmente estão presentes nos arquivos pessoais, as entidades arquivisticas que tratam a informação tendem a não inseri-los na composição do acervo pessoal, justificando que estes estão disponívies em períodicos localizados em outros lugares. Tal ação impacta diretamente nas MARCAS FUNCIONAIS, ou seja, perde-se o valor que é agregado pelos recortes as informações bibiográficas principais.
FONTE (http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/2009-2-A02.pdf)
"Um exemplo de fatia pouco apreciada no conjunto de documentos acumulados por pessoas físicas é o dos chamados recortes.... que compreende notícias e outras matérias que, uma vez destacadas dos periódicos em que foram publicadas, passam a formar séries dotadas de funcionalidade diversa. tal seja o volume dos recortes econtrados as instituições tendem a recusar sua incorporação ao acervo, sob a alegação de que as informações neles contidas continuam acessíveis nas coleções de periódicos existentes em outros lugares".
"... Muitas das operações seletivas que integram o protocolo de aquisição chegam a rejeitar in limine certas espécies (=certos recortes), destituindo o conjunto de parcelas que ajudariam a compor uma representação mais completa da trajetória do ente produtor. Um exemplo de fatia pouco apreciada no conjunto de documentos acumulados por pessoas físicas é o dos chamados recortes. O argumento é sintomático da abordagem que, focada exclusivamente na informação (que de fato se repete, idêntica, nos diferentes exemplares de um impresso), deixa de levar em conta as marcas funcionais que lhe são incorporadas pelo contexto de uso e que são necessariamente distintas, conforme a entidade produtora...".