No princípio da humanidade, havia uma unicidade orgânica entre o homem e a natureza, na qual o ritmo de trabalho e de vida dos homens se associava ao ritmo da natureza. No contexto do modo de produção capitalista, este vínculo é rompido, pois a natureza, antes um meio de subsistência do homem, passa a integrar o conjunto dos meios de produção do qual o capital se beneficia. No processo de apropriação e de transformação dos recursos pelo homem, por meio do trabalho, ocorre o processo de socialização da natureza. O trabalho torna-se, então, o mediador universal na relação do homem com a natureza.
Ana Maria Soares de Oliveira. A relação homem/natureza no modo de
produção capitalista.
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