A euforia da globalização acompanhou a década de 1990, alimentada pela “revolução da informação” e pela implosão da União Soviética. Prosperidade permanente. O fim das recessões. Leite e mel. Essa euforia não se justifica. O crescimento econômico global foi decepcionante e as desigualdades sociais ampliaram-se. No mundo subdesenvolvido, a única “história de sucesso” foi a expansão das economias da Ásia/Pacífico, associada às necessidades da indústria da informática nos Estados Unidos e no Japão. A ideologia da globalização está em retrocesso. A prova mais palpável dessa situação encontra-se nas manifestações populares contra as políticas e as instituições internacionais ligadas à integração global dos mercados.
Demetrio Magnoli. Globalização: Estado nacional e espaço mundial.
1.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 (com adaptações).
Tendo o texto como referência inicial, julgue o item subsequente.
No momento em que se vive a descentralização
industrial, a América Latina vem se tornando a área mais
atrativa para o capital internacional. Na década
2000-2010, os governos da Venezuela, da Bolívia e do
Equador empenharam-se firmemente em abrir seus
países a investimentos externos.