Item errado.
Destaco o erro da questão:
O acesso aos serviços de diretórios no padrão X.500, que devem estar organizados em forma de tabela, é feito por intermédio do LDAP, o qual atua na camada de aplicação.
Na verdade o acesso de diretórios está estruturado em forma de banco de dados hierárquico de objetos e atributos, que por sua vez, é organizado em forma de árvore (DIT) e não de tabela.
Abçs e boa virada para todos!! Que 2011 seja um ano de muitas vitórias para nós concurseiros!
Prezado, Gusmi.
O LDAP também acessa os serviços de diretórios do X.500. Inicialmente era só o DAP que o fazia, porém com a evolução das redes para o TCP/IP foi criado o LDAP para essa finalidade. Segue o histórico...
O X.500 é um padrão de protocolos de serviços de diretórios utilizado em redes de computadores, tendo sido elaborado para trabalhar em cima do modelo OSI e incorporado ao pacote de protocolos do mesmo. Designado para dar suporte ao padrão X.400, que define a troca de mensagens eletrônicas entre os usuários da rede local, sua função é prover serviços de diretórios para a rede centralizando a base de dados dos usuários em um servidor.
O protocolo de acesso a diretórios - DAP (Directory Access Protocol) faz parte das especificações do padrão X.500, tendo sido desenvolvido para trabalhar junto a todas as camadas do modelo OSI, e tinha por objetivo definir o acesso de usuários aos serviços de diretórios que seu padrão provia.
Assim como o OSI e o X.500, o DAP foi desenvolvido antes do advento da Internet e originalmente não foi preparado para trabalhar com o TCP/IP, visto que a aplicação do mesmo, além de ser de difícil implementação, gerava aplicações complexas e lentas. Além do mais, o estilo da organização da árvore de diretórios do X.500 não foi preparado para a utilização de diretórios distribuídos.
Já é aceito que a implementação do Modelo OSI utiliza uma gama maior de recursos de rede, onde se trafega uma grande quantidade de dados desnecessários, e a pilha TCP/IP, por sua vez, trabalha de forma mais leve, exigindo menos dos recursos da rede, tanto que, com a disseminação da Internet, o TCP/IP passou a ser usado como um padrão internacional.
O sucesso foi tanto que os protocolos do padrão X.500 foram adaptados para que as redes TCP/IP pudessem trabalhar com os servidores X.500. No entanto, posteriormente percebeu-se a necessidade da criação de protocolos que se encaixassem melhor em suas características.
O LDAP foi criado como uma alternativa ao DAP, para prover acesso aos serviços de diretórios do X.500 pelos protocolos da pilha TCP/IP. O LDAP é mais fácil de ser implementado do que o DAP, além de exigir menos dos recursos da rede e memória. Ele foi desenvolvido, e não adaptado (como o DAP), para aplicações TCP/IP. Deste modo, o LDAP obteve um maior desempenho. Por esses motivos, recebeu o nome Lightweight Directory Access Protocol (protocolo leve de acesso a diretórios), que é o nome de seu antecessor acrescentado de Lightweight (leve).
Posteriormente foram criados servidores de diretórios voltados para o TCP/IP e o LDAP. O servidor Slapd (Stand-alone LDAP daemon) foi escolhido como a melhor opção.
Fonte: DeMedia