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ID
2424487
Banca
IDECAN
Órgão
UERN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na matéria jornalística, em qualquer tipo de mídia, o profissional deve seguir os valores éticos e a exata lógica dos acontecimentos. Ética, no modo de ser e agir, na produção e divulgação das notícias e reportagens. Lógica, na ordenação das informações e depoimentos selecionados para a narrativa e descrição dos fatos, bem como na reprodução de falas dos entrevistados. O raciocínio lógico é o contraponto ao sofisma, a “meia verdade” de um argumento ou raciocínio falso capaz de induzir ao erro. Por isso, ética e lógica podem ser apontadas, hoje, como pilares básicos da Comunicação Social e das boas práticas jornalísticas. Esses valiosos e milenares conceitos estão definidos em “Ética a Nicômaco” e “Tópicos”, ensinamentos fundamentais para a civilização ocidental deixados pelo filósofo grego:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Aristóteles(D)

  • A Ética a Nicômaco  é a principal obra de Aristóteles sobre Ética. Nela se expõe sua concepção teleológica(cada ação humana tem um fim, a pessoa age em busca de um fim) e eudaimonista(em busca da felicidade, eudaimon=felicidade, a felicidade seria alcançada por procurar a virtude que seria o equílibrio na vida, o caminho do meio, o equilíbrio das medidas, nem exagerar, nem deixar faltar) de racionalidade prática, sua concepção da virtude como mediania e suas considerações acerca do papel do hábito e da prudência.

     

     

    Em Aristóteles, toda racionalidade prática é teleológica, quer dizer, orientada para um fim (ou um bem, como está no texto). À Ética cabe determinar a finalidade suprema (o summum bonum), que preside e justifica todas as demais, e qual a maneira de alcançá-la. Essa finalidade suprema é a felicidade (eudaimonia), que não consiste nem nos prazeres, nem nas riquezas, nem nas honras, mas numa vida virtuosa.[1] A virtude, por sua vez, se encontra no justo meio entre os extremos, e será encontrada por aquele dotado de prudência (phronesis) e educado pelo hábito no seu exercício.

     

     

    Vale destacar aqui que a ideia de virtude, na Grécia Antiga, não é idêntica ao conceito atual, muito influenciado pelo cristianismo. Virtude tinha o sentido da excelência de cada ação, ou seja, de fazer bem feito, na justa medida, cada pequeno ato (além disso os valores da altura e local em que ele escreveu tal obra eram bem diferentes dos leitores atuais; a palavra bem ou mal por exemplo apresenta significados totalmente opostos).