Letra A- De acordo com a NBR 5419 e principalmente a IEC 62305, captadores naturais podem ser utilizados os elementos metálicos existentes na parte superior da estrutura a proteger e suficientemente dimensionados para suportar o impacto direto de uma descarga, sendo que estes podem ser por exemplo chaminés, claraboias, depósitos, etc.
Relativamente aos captadores artificiais, e seguindo as diretrizes invocadas no ponto 3.2, a aplicação destes pode ser realizada e essencialmente com recurso a três práticas: Hastes verticais (tipo Franklin), condutores de cobertura ou emalhado de condutores (Gaiola de Faraday).
Condutores de Descida Este tipo de componentes faz parte do sistema de pára-raios com o intuito de conduzir a corrente de descarga desde os captadores até aos elétrodos de terra. A implementação deste sistema tem como objetivo fornecer à referida corrente o maior número possível de caminhos possíveis até à terra e minimizar o comprimento e a impedância dos caminhos possíveis. Estes podem ser, tal como no caso dos captadores, considerados condutores de descidas naturais e artificiais. Estes últimos devem ser condutores nús e normalmente são compostos por cobre, ferro galvanizado ou aço inoxidável. Dependendo do tipo de condutor escolhido, as suas espessuras variam de forma a garantir que as propriedades dos mesmos não são afetadas quando ocorre uma descarga. Não devem ser nunca utilizados cabos isolados, quer sejam ou não coaxiais.
O número mínimo de descidas artificiais é dois, sendo o traçado apresentado por estas o mais vertical e rectilíneo possível, isto de forma a minimizar o percurso entre os elementos captadores das descargas e a terra. Devem ser evitadas sempre que possível a proximidade a zonas onde normalmente se encontram ou passam pessoas, como são exemplos disso as portas, janelas e varandas, assim como zonas com previsível ação mecânica intensa.
fonte: docplayer.com.br/amp/6747709-Protecao-de-um-edificio-industrial-contra-os-efeitos-das-descargas-atmosfericas.html