Entre 1900 e 1960, a população mato-grossense nem chegou a triplicar, saindo de 118 mil para 330,6 mil habitantes, tamanho o isolamento do Estado em relação ao restante do país, especialmente a parte litorânea.
A situação começa a se modificar a partir dos anos de 1970, coincidentemente a década da divisão e do início da expansão do agronegócio estadual, quando salta para 612,8 mil habitantes. Desde então, vem praticamente dobrando a cada década, até atingir 3,4 milhões de habitantes em 2018, conforme o IBGE.
Embora a densidade demográfica seja ainda pequena (3,36 habitantes por km2). O fato é que a ocupação do território mato-grossense se deu graças à ação dos vários pioneiros, que por aqui aportaram e contribuíram para o seu desenvolvimento.
Como foram inúmeros, impossível falar sobre todos eles neste pequeno espaço. Mas, é possível conhecer um pouco da história de alguns deles, como Ariosto da Riva, Norberto Schwantes, Ênio Pipino, Munefume Matsubara e o atual vice-governador Otaviano Pivetta.
O estado de Mato Grosso, apesar de iniciar um processo de ocupação mais efetiva de seu território no século XVIII, teve um desenvolvimento econômico mais pungente somente a partir de 1970. Isso se deve especialmente ao processo de ocupação da fronteira agrícola mato-grossense cujo modelo se assenta na produção agropecuária voltada principalmente à exportação de commodities.
Fronteira agrícola é uma área, mais ou menos definida, que representa um AVANÇO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA SOBRE O MEIO NATURAL. Em outras palavras, podemos dizer que se trata de uma REGIÃO AINDA COM MATA NATIVA QUE SOFRE COM A EXPANSÃO DE ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS.
Assim, podemos dizer que a Fronteira Agrícola se apresenta como um complicado dilema para a sociedade. De um lado, temos a atividade humana se expandindo a fim de buscar novos territórios cultiváveis, o que contribui para a economia nacional. De outro, geralmente, grandes reservas florestais e áreas pouco povoadas que ainda conservam a vegetação nativa e o ecossistema local, o que contribui para a preservação do planeta.
Resposta: D