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ID
2492569
Banca
FUNDATEC
Órgão
IGP-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No DSM-V, o transtorno de apego reativo está classificado como um dos transtornos relacionados à trauma e a estressores e tem como características:

Alternativas
Comentários
  • A característica essencial do Transtorno de Apego Reativo é uma ligação social acentuadamente perturbada e inadequada ao nível de desenvolvimento na maioria dos contextos, com início antes dos 5 anos de idade e associada ao recebimento de cuidados amplamente patológicos (Critério A). Existem dois tipos de apresentação: no Tipo Inibido, a criança fracassa persistentemente em iniciar ou responder à maior parte das interações sociais de uma forma adequada a seu nível de desenvolvimento. A criança apresenta um padrão de respostas excessivamente inibidas, hipervigilantes ou altamente ambivalentes (por ex., vigilância fixa, resistência a ser confortada ou um misto de abordagem e esquiva) (Critério A1). No Tipo Desinibido, existe um padrão de vinculações difusas.
    Fonte: https://psicologado.com/psicopatologia/psiquiatria/transtorno-de-apego-reativo-na-infancia © Psicologado.com

  • Critérios Diagnósticos:

    A. Um padrão consistente de comportamento inibido e emocionalmente retraído em relação ao
    cuidador adulto, manifestado por dois aspectos:
    1. A criança rara ou minimamente busca conforto quando aflita.
    2. A criança rara ou minimamente responde a medidas de conforto quando aflita.
    B. Perturbação social e emocional persistente caracterizada por pelo menos dois dos seguintes
    aspectos:
    1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.
    2. Afeto positivo limitado.
    3. Episódios de irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados, evidentes até mesmo durante interações não ameaçadoras com cuidadores adultos.
    C. A criança vivenciou um padrão de extremos de cuidado insuficiente evidenciado por pelo menos
    um dos seguintes aspectos:
    1. Negligência ou privação social na forma de ausência persistente do atendimento às necessidades emocionais básicas de conforto, estimulação e afeição por parte de cuidadores adultos.

    2. Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades de formar vínculos estáveis (p. ex., trocas freqüentes de lares adotivos temporários).
    3. Criação em contextos peculiares que limitam gravemente oportunidades de formar vínculos seletivos (p. ex., instituições com alta proporção de crianças por cuidador).
    D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela perturbação comportamental do Critério A (p. ex., as perturbações do Critério A iniciam após a ausência de cuidado adequado do Critério C).
    E. Não são preenchidos os critérios para transtorno do espectro autista.
    F. A perturbação é evidente antes dos 5 anos de idade.
    G. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses.

  • O diagnóstico na infância de transtorno de apego reativo do DSM-IV tinha dois subtipos: inibido e desinibido. No DSM-5, esses subtipos são definidos como transtornos distintos: transtorno de apego reativo e transtorno de interação social desinibida.