Gabarito D
Criptografia de chave pública, também conhecida como criptografia assimétrica, é uma classe de protocolos de criptografia baseados em algoritmos que requerem duas chaves, uma delas sendo secreta (ou privada) e a outra delas sendo pública. Apesar de diferentes, as duas partes desse par de chaves são matematicamente ligadas. A chave pública é usada, por exemplo, para encriptar purotexto ou para verificar uma assinatura digital; já a chave privada é usada para a operação oposta, nesses exemplos para decriptar cifrotexto ou para criar uma assinatura digital. O termo assimétrica vem do uso de diferentes chaves para realizar essas funções opostas, cada uma a inversa da outra – como contrapartida da criptografia ("simétrica") convencional, a qual depende da mesma chave para realizar ambos.
Algoritmos de chave pública são baseados em problemas matemáticos que atualmente não admitem solução eficiente e são inerentes em determinados relacionamentos de fatoração inteira, logaritmo discreto, e curva elíptica. É computacionalmente fácil para um usuário gerar um par de chaves, uma pública e uma privada, e usá-lo para encriptação e decriptação. A força está na "impossibilidade" (computacionalmente impraticável) para uma chave privada gerada apropriadamente ser determinada pela sua chave pública correspondente. Assim, a chave pública pode ser publicada sem comprometer a segurança. Segurança depende apenas de manter secreta a chave privada, isto é, a chave privada não deve ser descoberta por ninguém. Algoritmos de chave pública, diferente de algoritmos de chave simétrica, não exigem um canal seguro para a troca inicial de uma (ou mais) chave secreta entre as partes.
Por causa da complexidade computacional da encriptação assimétrica, ela é tipicamente usada apenas para transferir uma chave de encriptação simétrica pela qual a mensagem (e normalmente a conversa inteira) é encriptada. A encriptação/decriptação simétrica é baseada em algoritmos mais simples e muito mais rápidos.
Autenticação de mensagens envolve aplicar hash à mensagem para produzir um "resumo", e encriptar o resumo com a chave privada para produzir uma assinatura digital. Dessa forma qualquer um pode verificar essa assinatura (1) computando o hash da mensagem, (2) decriptando a assinatura com a chave pública do signatário, e (3) comparando o resumo computado com o resumo decriptado. A igualdade entre os resumos confirma que a mensagem não foi modificada já que ela foi assinada, e que o assinante, e ninguém mais, intencionalmente realizou a operação de assinatura — presumindo que a chave privada do assinante se manteve secreta para o assinante.
"Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
Força e Fé !
Fortuna Audaces Sequitur !