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20.2. Previsão para os Estoques
A previsão do consumo dos materiais que são estocados é um trabalho fundamental, pois irá
balizar todo o gerenciamento dos estoques. Dessa maneira, deve ser feito um planejamento de
quando serão necessários os materiais, em que montante, de que modo etc.
Existem diversas técnicas para se prever o consumo:
Ø Projeção – parte da lógica de que a tendência do consumo passado irá continuar. Dessa
maneira, se o consumo do item tem variado 10% ao ano, amplia-se a quantidade em mais
10%.
Ø Explicação – utilizando de técnicas de regressão e de correlação de fatores tenta-se estimar o
consumo agregando outros fatores que são conhecidos (como a variação do PIB, por
exemplo).
Ø Predileção – tem um caráter mais qualitativo (subjetivo), pois se baseia na opinião de
funcionários experientes ou conhecedores do mercado, que dão sua opinião sobre a
tendência do consumo.
Dentro das principais técnicas consideradas quantitativas (pois dependem de valores que podem
ser quantificados), temos as seguintes
Fonte: Rodrigo Renó
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Gabarito: Letra A - todos estão corretos.
Questão literal do livro do Renato Ribeiro Fenili - Gestão de Materiais - Enap - Pág 51
A decisão acerca do dimensionamento do estoque de segurança em órgãos públicos é uma tarefa do gestor de estoques, que leva em consideração aspectos tais como:
• tempo médio de tramitação do processo de aquisição do material, considerando os ritos necessários à condução da licitação;
• perecibilidade do material;
• volume do material;
• impacto financeiro na organização;
• histórico de óbices na entrega do material, indo desde atrasos por parte de fornecedores, entrega de materiais em desconformidade com as especificações etc.;
• flutuação na demanda do material;
• etc
Fonte: Livro: Gestão de Materiais / Renato Ribeiro Fenili - Enap - Brasília 2015
http://www.enap.gov.br/documents/52930/707328/Enap+Did%C3%A1ticos+-+Gest%C3%A3o+de+Materiais.pdf/76d26d48-37af-4b40-baf1-072a8c31236a
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GAB: A
Estoque mínimo ou de segurança = É uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis.
A decisão acerca do dimensionamento do estoque de segurança em órgãos públicos é uma tarefa do gestor de estoques, que leva em consideração aspectos tais como:
• tempo médio de tramitação do processo de aquisição do material, considerando os ritos necessários à condução da licitação;
• perecibilidade do material;
• volume do material;
• impacto financeiro na organização;
• histórico de óbices na entrega do material, indo desde atrasos por parte de fornecedores, entrega de materiais em desconformidade com as especificações e etc.;
• flutuação na demanda do material;
FONTE: Gestão de materiais - Renato Ribeiro Fenili - 2015.
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O tamanho da questão assusta, mas só é preciso ter uma noção de estoque mínimo (ou de segurança).
Estoque mínimo é um conceito importante utilizado como parâmetro na gestão de estoque especialmente para auxiliar na tomada de decisão com relação à compra de mercadorias.
O estoque mínimo também recebe outras denominações, como estoque de segurança, estoque de reserva, estoque de proteção, estoque de amortecimento e buffer stocks. Corresponde à reserva de produtos destinada a casos especiais de demanda. É a quantidade mínima de mercadorias que deve ser mantida em armazenamento.
Caso haja demanda superior à habitual em determinado mês, é possível usar mercadorias do estoque mínimo para suprir as necessidades enquanto o tempo de reposição se completa, como uma forma de proteção, impedindo o ponto de ruptura (estoque sem mercadorias).
As fórmulas utilizadas são: estoque mínimo = consumo médio diário x tempo de reposição e consumo médio diário = consumo das mercadorias em um período ÷ pelos dias deste período.
Então por exemplo, se uma mercadoria teve um consumo de 150 unidades em um mês, seu consumo médio diário será de 5 unidades (150 unidades ÷ 30 dias). E se o tempo de reposição desta mercadoria é de 10 dias, então o seu estoque mínimo será de 5o peças (5 unidades x 10 dias). Pode-se ainda atribuir um fator de segurança, que é uma margem adicional para diminuir o risco de falta de estoque por uma questão de picos de demanda. Por exemplo, se o fator de segurança for 10%, no exemplo acima, o estoque mínimo seria de 55 peças (50 +10%).