syslog é o daemon padrão para registro de eventos em sistemas Unix e similares. A estrutura do seu arquivo de confi guração (syslog.conf) é bem simples e se resume basicamente a duas opções: recursos (Facilities, erroneamente traduzido como “facilidades” por alguns), que especificam a procedência da mensagem de log – ou seja, que tipo de mensagem de log queremos gravar (como, por exemplo, ocorrências em sistemas de email e autenticação) – e prioridades, que defi nem qual o nível de importância da mensagem a ser registrada e a “etiquetam” com prefi xos como alert, crit e emerg, entre outros. (veja o t) Essa estrutura simples funciona razoavelmente bem numa configuração padrão; porém, quando necessitamos de recursos como classificação mais abrangente dos eventos do sistema, tratamento avançado de rede, verificação de integridade das mensagens ou mesmo criptografia, o syslog começa a mostrar ineficiência para atender às exigências dos sistemas Unix atuais. O syslog-ng (syslog new generation) [1] surgiu para suprir essas defi ciências. Ele permite a adição de fi ltros entre as mensagens e a verifi cação de integridade, possui suporte a criptografia e pode ser utilizado em conjunto com programas como o ssh para autenticar ou criptografar mensagens de log que serão enviadas a hosts remotos. O programa foi originalmente escrito, e ainda é mantido, por Balazs Scheidler.
http://www.linuxnewmedia.com.br/images/uploads/pdf_aberto/LM07_syslog.pdf
Gabarito D
O syslogd, escrito inicialmente por Eric Allman para *UNIX de kernel com poucos Kbytes, trabalhava com poucas mensagens de log. Os *UNIX modernos com kernels que podem variar de 400K a 16MB (Linux) passaram a produzir uma quantidade muito grande de logs, sem contar os programas (ssh, Postfix, SGBDS, etc), que produzem ainda mais log. Então o daemon do syslog foi divido em dois:
Captura tanto as mensagens do kernel quanto as mensagens do sistema.
O syslogd dá suporte para logs remotos, por exemplo, você pode fazer todas as máquinas mandarem um log para uma máquina específica que analisa os logs de todas as máquinas de uma empresa.
Um dos problemas do syslog é a falta de padronização dos arquivos de log, então dependendo da distribuição do seu Linux, pode haver alguma diferença.
Geralmente os arquivos de logs estão no diretório /var/log. Vejamos alguns exemplos dos arquivos de log que podem ser abertos com um editor de texto.
Arquivos de log:
Nome
Descrição
messages
Um dos principais arquivos de log do sistema (kernel/sistema)
syslog
Um dos principais arquivos de log (kernel)
secure
Uso do su, sudo, mudança de senhas pelo root, etc
maillog
Arquivo de log do servidor de email
cron
Log do cron
O syslog também gera arquivos de contabilidade, que não podem ser abertos por editores de textos e sim por programas especiais (ex: "last" para o wtmp).
Fonte: Meus resumos.
"Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
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