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ID
250852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com relação a atualidades no âmbito internacional, julgue o item
subsequente.

Em 2010, o Prêmio Nobel da Paz foi concedido ao dissidente cubano Guilhermo Fariña.

Alternativas
Comentários
  • O dissidente chinês Liu Xiaobo foi condecorado com o prêmio Nobel da Paz. A premiação irritou a China, que não permitiu que nenhum representante do ativista fosse receber o prêmio em seu lugar na cerimônia em Oslo, na Noruega. Foi a primeira vez que isso aconteceu em 75 anos.

    Xiaobo foi condenado a 11 anos de prisão por manifestações em prol da democracia e dos direitos humanos. Ele está preso em Pequim. Sua mulher, também dissidente, cumpre prisão domiciliar.

    A China é hoje a segunda economia do mundo e um dos poucos regimes comunistas remanescentes do século 20. Xiaobo ficou conhecido depois do massacre da Praça da Paz Celestial em 1989, em que aderiu à greve estudantil, e por ser o principal autor da “Carta 8”, documento que pede reformas políticas em seu país.

    A reação do governo chinês ocorreu de duas maneiras. Externamente, usou a diplomacia para tentar boicotar a cerimônia – aderiram, entre outros, Rússia, Cuba e Venezuela. Internamente, bloqueou sites de notícias, interrompeu a transmissão do evento, reprimiu simpatizantes e criou seu próprio prêmio, o Confúcio da Paz.

    É o segundo ano consecutivo em que o Nobel da Paz gera polêmicas. Em 2009, o laureado foi o presidente norte-americano Barack Obama, mesmo com os Estados Unidos envolvidos em duas guerras, no Iraque e no Afeganistão.
  • Errado

    O dissidente chinês Liu Xiaobo obteve nesta sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz 2010 devido ao uso da não-violência na defesa dos direitos humanos no seu país natal.

  • Guillermo Fariñas Hernández (3 de janeiro de 1962) é um ativista, psicólogo e jornalista independente cubano. É um dos mais conhecidos dissidentes cubanos, desde seus 23 anos, quando iniciou greves de fome para protestar contra o governo de Fidel Castro e depois de Raúl Castro. Já foi preso três vezes, resultando num total de 11 anos de prisão. Em 24 de fevereiro de 2010 começou uma nova greve de fome em protesto contra a morte, também por causa de uma greve de fome, de Orlando Zapata, e para exigir a libertação de vinte e seis presos políticos doentes.
    Em 21 de outubro de 2010 foi anunciado como vencedor do Prêmio Sakharov
  • Atualmente:

     

    A campanha internacional para proibir as armas nucleares (ICAN, na sigla em inglês) recebeu nesta sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz de 2017. Trata-se de uma coalizão de organizações não governamentais de cerca de 100 países.

     

    "O Prêmio da Paz de 2017 pede que os Estados nucleares iniciem as negociações para a eliminação gradual de 15.000 armas nucleares em todo o mundo", afirmou o comitê norueguês. "A ICAN tem sido o principal agente da sociedade civil nos esforços para obter uma proibição das armas nucleares sob o direito internacional", acrescenta.

     

    A organização recebe o prêmio por seu trabalho em chamar a atenção para as consequências catastróficas do uso de armas nucleares e por seus esforços para chegar a um tratado que proíba esse tipo de armas. O comitê norueguês fez sua escolha este ano entre 318 candidaturas, sendo 217 individuais e 103 de organizações. O ganhador sucede o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, destacado por seus "esforços decididos" em levar a paz a seu país após 52 anos de conflito armado.

     

    O Prêmio Nobel da Paz é o único dos seis prêmios outorgado e entregue fora da Suécia. Isso ocorre por desejo expresso de Alfred Nobel, já que, em sua época, a Noruega fazia parte do reino sueco. Segundo deixou escrito em seu testamento, o Nobel da Paz deve reconhecer aqueles que contribuam para "o entendimento entre os povos e a eliminação ou a redução de armamentos, assim como formar ou impulsionar convenções de paz".

     

    Entre os 217 indivíduos e as 103 organizações indicadas, os favoritos entre os especialistas e as casas de aposta este ano foram o acordo nuclear iraniano, os voluntários sírios de Defesa Civil, a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), o papa Francisco, a União para as Liberdades Civis na América (ACLU) e Can Dündar, ex-redator-chefe do jornal turco Cumhuriyet.