Alternativa A: incorreta. Os limites de detecção (LD) com atomização em forno são, em geral, inferiores a 0,5 µg∙L -1 contra 0,1 a 0,3 mg∙L -1 (100 a 300 µg∙L -1 ) na atomização em chama. Portanto, a análise com atomização em forno possui maior sensibilidade porque apresenta LD inferiores aos apresentados na análise com atomização em chama. Isso se deve ao confinamento da amostra dentro do forno, aumentando o tempo de permanência da nuvem atômica do analito no caminho óptico percorrido pela radiação emitida pela lâmpada de cátodo oco. Portanto, a alternativa está incorreta apenas no trecho “[...] ao menor tempo de permanência [...]”.
Alternativa B: correta. Na atomização em forno de grafite, pode ser utilizado um modificador de matriz (modificador químico), que é uma substância com capacidade ou de tornar a matriz mais volátil ou tornar o metal analito menos volátil, evitando sua perda durante a etapa de pirólise. Nos dois casos há ganhos na qualidade da leitura, pois o ideal é a matriz ser queimada e expurgada do forno antes da temperatura de atomização e os metais permanecerem no forno até a etapa de atomização.
Alternativa C: correta. Esse é um detalhe do qual você deve se lembrar, pois é uma particularidade apenas da etapa de atomização e pode, por isso, ser assunto de outras questões.
Alternativa D: correta. A justificativa para essa alternativa já foi contemplada na discussão da letra B.
Alternativa E: correta. O aquecimento transversal do forno de grafite foi uma melhoria implantada recentemente, trazendo vantagens como aquecimento uniforme do forno e diminuição do efeito memória. O efeito memória é a interferência de resquícios das amostras passadas que permaneceram dentro do forno. Uma baixa temperatura na etapa de limpeza ou um aquecimento heterogêneo do forno podem produzir esse tipo de interferência.
Resposta: letra A
Diego Souza
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