Resposta Letra B.
A classificação de Miller distingue quatro classes:
Classe I: a recessão é restrita à gengiva inserida, não se estende até a linha mucogengival. Não há perda interdentária de osso ou tecido mole.
Classe II: a recessão atinge ou ultrapassa a linha mucogengival. Não há perda interdentária de osso ou tecido mole.
De acordo com a classificação de Miller, nas classes I e lI, é possível um recobrimento total após procedimentos cirúrgicos, já que o leito de tecido ósseo para os enxertos teciduais encontra-se presente.
Classe III: a recessão atinge ou ultrapassa a linha mucogengival. Há perda de osso interdentário e o tecido gengival proximal é apical à junção amelocementária, permanecendo coronária à base da recessão. Neste caso, considera-se o mau posicionamento dentário.
Já nos casos de recessões classe IlI, somente um recobrimento parcial pode ser esperado, uma vez que houve perda óssea significativa.
Classe IV: a recessão atinge ou ultrapassa a linha mucogengival. Os tecidos proximais estão situados no nível da base da recessão e essa implica mais de uma face do dente.
Na classe IV, nenhum recobrimento é possível e isso deve ser levado em consideração no exame clínico para se evitar grandes expectativas do paciente.
Classificação de Miller das Recessões Gengivais (1985)
Classe I - Recessão gengival que não ultrapassa a linha mucogengival
Classe II - Recessão gengival que ultrapassa a linha mucogengival
Classe III - Recessão gengival que ultrapassa a linha mucogengival com perda óssea interproximal coronal à base da recessão
Classe IV - Recessão gengival que ultrapassa a linha mucogengival com perda óssea interproximal no mesmo nível ou apical à base da recessão
Nas Classes I e II é possível um recobrimento total após procedimentos cirúrgicos, já que o leito de tecido ósseo para os enxertos teciduais encontra-se presente.
Em relação às recessões Classe III, somente um recobrimento parcial pode ser esperado, uma vez que houve perda óssea significativa
Por outo lado, na Classe IV, nenhum recobrimento é possível e isso deve ser levado em consideração no exame clínico para se evitar grandes expectativas do paciente