As atividades do processo de engenharia de requisitos são:
1. Descoberto de requisitos. Essa é a atividade de interação com os stakeholders do sistema para descobrir seus requisitos. Os requisitos de domínio dos stakeholders e da documentação também são descobertos durante essa atividade. Existem várias técnicas complementares que podem ser usadas para descoberta de requisitos, que discuto mais adiante.
2. Classificação e organizaçao de requisitos. Essa atividade toma a coleção de requisitos não estruturados, agrupa requisitos relacionados e os organiza em grupos coerentes. A forma mais comum de agrupar os requisitos é o uso de um modelo de arquitetura do sistema para identificar subsistemas e associar requisitos a cada subsistema. Na prática, a engenharia de requisitos e projeto da arquitetura não podem ser atividades completamente separadas.
3. Priorizaçao e negociação de requisitos. Inevitavelmente, quando os vários stakeholders estão envolvidos, os requisitos entram em conflito. Essa atividade está relacionada com a priorização de requisitos e em encontrar eresolver os conflitos por meio da negociação de requisitos. Normalmente, os stakeholders precisam se encontrar para resolver as diferenças e chegar a um acordo sobre os requisitos.
4. Especificação de requisitos. Os requisitos são documentados e inseridos no próximo ciclo da espiral. Documentos formais ou informais de requisitos podem ser produzidos, como discutido na Seção 4.3.
Na seção 4.3, Sommerville diz:
Os requisitos de usuário para um sistema devem descrever os requisitos funcionais e não funcionais de modo que sejam compreensíveis para os usuários do sistema que não tenham conhecimentos técnicos detalhados. Idealmente, eles devem especificar somente o comportamento externo do sistema. O documento de requisitos não deve incluir detalhes da arquitetura ou projeto do sistema. Consequentemente, se você está escrevendo requisitos de usuário, não deve usar o jargão de software, notações estruturadas ou notações formais; você deve escrever os requisitos de usuário em linguagem natural, com tabelas simples, formas e diagramas intuitivos.
Fonte: Sommerville, 9ª Edição, Capítulo 2.