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ID
252187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação a sistemas criptográficos, assinaturas e
certificados digitais, julgue os itens subsecutivos.

Os sistemas assimétricos usam duas chaves com funções complementares: se uma é usada para cifração, a outra é usada na decifração; além disso, uma delas deve ser mantida secreta, enquanto a outra pode ser pública.

Alternativas
Comentários
  • Chave pública é usada para cifração e chave privada (que deve ser mantida em segredo): decifração.
  • EXATAMENTE, e depende se o usuário quer obter:
    -Autenticidade -> cifra a chave privada / chave publica usada para descriptografar
    -Confidencialidade->cifra a chave publica / apenas o dono da chave privada pode descriptografá-la

    Abraço e bons estudos
    Marcelo
  • CERTO

    Segundo Stallings(2008,p.181),"A criptografia assimétrica é uma forma de criptossistema em que a criptografia e a decriptografia são realizadas usando chaves diferentes-uma chave pública e uma chave privada. A criptografia assimétrica transforma o texto claro em texto cifrado usando uma de duas chaves e um algoritmo de criptografia. Usando a outra chave associada e um algoritmo de decriptografia, o texto claro é recuperado a partir do texto cifrado."

    O.B.S: Lembrando que:

    - se a cifração for feita com a chave privada(assinatura), a decifração é realizada com a chave pública.(verificação da assinatura)

    - se a cifração for feita com a chave pública, a decifração é realizada com a chave privada.

    Bibliografia:

    CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE REDES-WILLIAN STALLINGS-4 EDIÇÃO

  • Gabarito Certo

    Certinho... perfeita a questão;

    Criptografia de chave pública, também conhecida como criptografia assimétrica, é uma classe de protocolos de criptografia baseados em algoritmos que requerem duas chaves, uma delas sendo secreta (ou privada) e a outra delas sendo pública. Apesar de diferentes, as duas partes desse par de chaves são matematicamente ligadas. A chave pública é usada, por exemplo, para encriptar purotexto ou para verificar uma assinatura digital; já a chave privada é usada para a operação oposta, nesses exemplos para decriptar uma informação previamente criptografada ou para criar uma assinatura digital. O termo assimétrica vem do uso de diferentes chaves para realizar essas funções opostas, cada uma a inversa da outra – como contrapartida da criptografia ("simétrica") convencional, a qual depende da mesma chave para realizar ambos.

    Algoritmos de chave pública são baseados em problemas matemáticos que atualmente não admitem solução eficiente e são inerentes em determinados relacionamentos de fatoração inteira, logaritmo discreto, e curva elíptica. É computacionalmente fácil para um usuário gerar um par de chaves, uma pública e uma privada, e usá-lo para encriptação e decriptação. A força está na "impossibilidade" (computacionalmente impraticável) para uma chave privada gerada apropriadamente ser determinada pela sua chave pública correspondente. Assim, a chave pública pode ser publicada sem comprometer a segurança. Segurança depende apenas de manter secreta a chave privada, isto é, a chave privada nunca deve ser descoberta. Algoritmos de chave pública, diferente de algoritmos de chave simétrica, não exigem um canal seguro para a troca inicial de uma (ou mais) chave secreta entre as partes.

     

     

     

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