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Características Essenciais que Definem os Transtornos Psicóticos
Alucinações
Alucinações são experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem um estímulo externo. São vívidas e claras, com toda a força e o impacto das percepções normais, não estando sob controle voluntário. Podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, embora as alucinações auditivas sejam as mais comuns na esquizofrenia e em transtornos relacionados. Alucinações auditivas costumam ser vividas como vozes, familiares ou não, percebidas como diferentes dos próprios 88 Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos pensamentos do indivíduo. As alucinações devem ocorrer no contexto de um sensório sem alterações; as que ocorrem ao adormecer (hipnagógicas) ou ao acordar (hipnopômpicas) são consideradas como pertencentes ao âmbito das experiências normais. Em alguns contextos culturais, alucinações podem ser elemento normal de experiências religiosas.
Texto DSM-5
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GABARITO C
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Alucinação: Percepção sem estímulo, involuntária. Qualquer dos sentidos ( na esquizofrenia e transtornos relacionados é mais comum Auditiva, vozes)
Delírio: Crença falsa sobre um estímulo externo que não se dissipa mesmo com evidências esmagadoras de sua inexistencia.
Delírio: há estímulo externo
Alucinação: não há estímulo externo
Tipos que aparecem em provas:
Delírio erotomaníaco. Este tipo de delírio é mais frequente nas mulheres. A pessoa está convencida de que outra pessoa que, normalmente, pertence a uma classe social superior, está perdidamente apaixonada por ela
Delírios de referência Um evento ambiental neutro é visto como tendo um significado especial e pessoal.
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O esquizofrênico não tem controle VOLUNTÁRIO de sua alucinação ou delírio!
A alucinação mais comum na esquizofrenia/psicose é a alucinação auditiva (caso clínico clássico do Dr. Schreber)
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C. voluntário e podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, embora as alucinações auditivas sejam as mais comuns na esquizofrenia e em transtornos relacionados. CORRETO.
A palavra "voluntário" entrega qual resposta é a correta (rsrs) mas a título de informação, caso não houvesse essa pista, lembrem-se que as alucinações (são perceptivas) podem ocorrer em qualquer modalidade, sendo ser olfativas, auditivas, visuais, tatéis, etc (há muitas, desde que o seja capaz de perceber aquele estímulos, independente dele existir ou não). De acordo com o DSM-V, a alucinação auditiva é a mais comum na esquizofrenia sim. É muito comum o sujeito iniciar o episódio ativo da doença escutando "vozes".
Só não será as alucinações auditivas as mais comuns, quando eles especificarem o tipo de esquizofrenia, tomando como referência a classificação antiga do DSM-IV (em desuso, mas que as bancas teimam em usar -.-), que vez por outra aparece nas questões, como a esquizofrenia paranoide, hebefrênica, residual, indefinida ou catatônica. Nesse caso, o que específica o tipo de esquizofrenia são os sintomas mais perceptíveis, exemplo: esquizofrenia catatônica (sujeito apresenta com mais FREQUÊNCIA comportamentos desordenados, grosseiros ou catônicos). Essa classificação está em desuso, pois ela faz parte do DSM-IV, mas coloco aqui porque ainda aparece em concursos.
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Características Essenciais que Definem os Transtornos Psicóticos
Alucinações
Alucinações são experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem um estímulo externo. São vívidas e claras, com toda a força e o impacto das percepções normais, não estando sob controle voluntário. Podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, embora as alucinações auditivas sejam as mais comuns na esquizofrenia e em transtornos relacionados. Alucinações auditivas costumam ser vividas como vozes, familiares ou não, percebidas como diferentes dos próprios 88 Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos pensamentos do indivíduo. As alucinações devem ocorrer no contexto de um sensório sem alterações; as que ocorrem ao adormecer (hipnagógicas) ou ao acordar (hipnopômpicas) são consideradas como pertencentes ao âmbito das experiências normais. Em alguns contextos culturais, alucinações podem ser elemento normal de experiências religiosas.
Texto DSM-5