Não predominantemente ígneas e metamórficas, por um embasamento cristalino, bacias sedimentares.
A primeira estrutura representa apenas um quantitativo de aproximadamente 10% do Estado, sendo representado pelos seguintes agrupamentos rochosos (ou litológicos), segundo Maranhão (2002):
I) Complexo Cristalino Indiviso: aflorante em área restrita entre os municípios de Bacuri, Turiaçu, Godofredo Viana, Cândido Mendes, Luís Domingues, Carutapera, Amapá do Maranhão e Boa Vista do Gurupi (extremo Noroeste do Maranhão) e entre os municípios de Bacabeira, Rosário, Axixá, Morros, Icatu, Presidente Juscelino e Cachoeira Grande (área contígua ao Baixo Munim, na porção central da Norte do Estado, adjacente à zona costeira do Maranhão). Apresenta rochas plutônicas e metamórficas as mais diversas, com ocorrências de ouro, mármore, pedras preciosas e semi-preciosas no Noroeste do Estado. As rochas têm mais de 2 bilhões de anos;
II) Grupo Gurupi: ocorre nos municípios do extremo Noroeste do Maranhão, como Boa Vista do Gurupi, Junco do Maranhão, Maracaçumé, Maranhãozinho, Santa Luzia do Paruá, Centro do Guilherme e Centro Novo do Maranhão. Possui depósitos auríferos e de quartzo;
III) Granitos Brasilianos: igualmente de ocorrência restrita ao Noroeste Maranhense, este litogrupo aflora nos municípios de Governador Nunes Freire, Maranhãozinho e Maracaçumé, dotada de rochas plutônicas e metamórficas. Sua exploração econômica é, ainda, bastante incipiente.