a) IstoÉ: revista semanal brasileira de informações gerais, criada em 1976. Seu primeiro diretor de redação foi o jornalista Mino Carta, principal autor da concepção original do projeto editorial. A revista é publicada pela Editora Três, empresa fundada pelo empresário Domingo Alzugaray.
b) Manchete: Criada por Adolpho Bloch, a revista Manchete surgiu em abril de 1952, sendo considerada a segunda maior revista brasileira de sua época, atrás apenas da revista O Cruzeiro. Empregando uma concepção moderna, a revista tinha como fonte de inspiração a ilustrada parisiense Paris Match e utilizava, como principal forma de linguagem, o fotojornalismo. Em seu auge, a equipe de jornalistas e colaboradores tinha nomes como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino,David Nasser e Nelson Rodrigues, entre outros.
c) O Pasquim: foi um semanário alternativo brasileiro, de característica paradoxal, editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo entre o cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição ao regime militar. De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.
d) O Cruzeiro: foi uma revista semanal ilustrada brasileira, lançada no Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 1928, editada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Carlos Malheiro Dias foi seu diretor e em 1960 imprimiu um novo design editorial que ficou conhecido como "bossa nova". Foi a principal revista ilustrada brasileira da primeira metade do século XX. Estabeleceu uma nova linguagem na imprensa brasileira: inovações gráficas, publicação de grandes reportagens, ênfase ao fotojornalismo.
e) Fatos e Fotos: Semanário de variedades impresso e editado por Bloch Editores S.A. a partir de 28 de janeiro de 1961, em Brasília. Segundo Murilo Melo Filho, para a confecção de Fatos e Fotos era aproveitado o excesso de matérias produzidas para a revista Manchete. Também de acordo com Melo Filho, Fatos e Fotos era uma revista destinada a publicações especiais. Era uma revista leve e, porque continha pouca tinta, destinada a coberturas ágeis.