Oi Isabela. A afirmativa 2 é verdadeira porque as assessorias de imprensa são o principal meio para uma organização alcançar mídia espontânea e "gratuita". Os assessores possuem capacidade técnica para identificar os critérios de noticiabilidade presentes nas ações e atividades das organizações e vendê-las aos jornais, rádios e TVs.
Em uma universidade, vejamos o seguinte caso:
O pauteiro de um jornal impresso local quer repercurtir uma matéria de uma agência internacional sobre desobstrução de artérias com o uso de nanotecnologia. Perdido, o pauteiro entra em contato com o assessor da universidade solicitando ajuda, perguntando se ele sabe de algum estudo semelhante na instituição. O assessor, ciente dos estudos que ocorrem na universidade, informa que não há nada do tipo na área da saúde, mas que o laboratório de química está com um estudo avançado sobre a aplicação de nanomateriais em baterias, que podem até mesmo dobrar a autonomia dos equipamentos eletrônicos atuais.
O assessor sugere, então, que o pauteiro amplie a pauta para falar sobre nanotecnologia de forma geral, citando o caso local da universidade e sugerindo professores especializados como fontes. Veja que, se não fosse o assessor, o repórter não saberia desse estudo e não poderia fazer a ponte entre a sugestão de pauta e a realidade local. A universidade também não teria a possibilidade de divulgar o seu trabalho na área.
Uma pessoa despreparada para o atendimento à imprensa, como uma secretária, poderia simplesmente reponder que: "Desculpe, mas o departamento de medicina disse que não tem nenhum estudo na área de nanotecnologia não".