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ID
2581048
Banca
UFMT
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

O Brasil ocupa posição de destaque no ranking mundial dos maiores produtores de carne de frango. Pela relevância dessa atividade no país, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu normas e procedimentos para a prevenção da influenza aviária e prevenção e controle da doença de Newcastle. Sobre essas doenças, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A Influenza aviária é uma doença sistêmica de aves, causada por diferentes tipos de vírus, pertencentes à família Orthomyxoviridae, que eventualmente pode ser transmitido a outros animais e aos humanos.

( ) A Doença de Newcastle é uma enfermidade aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais cujo agente viral é o Paramixovírus aviário do sorotipo 1 (APMV-1).

( ) No Brasil, a Influenza aviária vem sendo controlada em plantéis comerciais por meio da vacinação, com vacinas aprovadas e controle de qualidade.

( ) A utilização de vacina contra a Doença de Newcastle é proibida no Brasil, entretanto, em caso de ocorrência de foco, e para sua contenção, poderá ser utilizada na zona de proteção e vigilância, num raio de 10 km do foco.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • (V) A Influenza aviária é uma doença sistêmica de aves, causada por diferentes tipos de vírus (Influenza A subtipo H5 ou H7), pertencentes à família Orthomyxoviridae, que eventualmente pode ser transmitido a outros animais e aos humanos (Zoonose)

    (V ) A Doença de Newcastle é uma enfermidade aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais cujo agente viral é o Paramixovírus aviário do sorotipo 1 (APMV-1).

    (F ) No Brasil, a Influenza aviária vem sendo controlada em plantéis comerciais por meio da vacinação, com vacinas aprovadas e controle de qualidade.

    (IN 32) 5.No caso da influenza aviária, por se tratar de doença exótica no país, a vacinação somente poderá ser realizada quando autorizada pelo DDA/SDA, após comprovação da ocorrência da doença, avaliação de risco e análise da situação epidemiológica.

    (F ) A utilização de vacina contra a Doença de Newcastle é proibida no Brasil, entretanto, em caso de ocorrência de foco, e para sua contenção, poderá ser utilizada na zona de proteção e vigilância, num raio de 10 km do foco.

    (IN 32).A vacinação sistemática contra a doença de newcastle é facultativa nos estados da federação, observando-se a situação epidemiológica local.
  • GABARITO CORRETO B

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32, DE 13 DE MAIO DE 2002

    ANEXO

    NORMAS TÉCNICAS DE VIGILÂNCIA PARA DOENÇA DE NEWCASTLE E INFLUENZA AVIÁRIA, E DE CONTROLE E DE ERRADICAÇÃO DA DOENÇA DE NEWCASTLE

    Capítulo II

    Das doenças

    1.DOENÇA DE NEWCASTLE: é uma doença infecciosa das aves causada por um vírus da família Paramyxovírus, gênero Rubulavirus aviário do sorotipo 1 (APMV1)...

    2.INFLUENZA AVIÁRIA: é uma doença infecciosa das aves causada por um vírus da família Orthomixoviridae, do gênero Influenzavirus A, B que apresenta um Índice de Patogenicidade Intravenoso (IPIV) > 1.2 em galinhas de 6 semanas de idade; ou uma infecção provocada por um vírus Influenza A do subtipo H5 ou H7, com uma seqüência de nucleótidos que apresentem múltiplas bases de aminoácidos no local de clivagem da hemoaglutinina (Manual Standards of Diagnostics Test and Vaccines OIE, capítulo 2.1.14 ano 1996; Código Zoosanitário Internacional, OIE, 2001).

    Capítulo XIII

    Da vacinação

    1.A vacinação sistemática contra a doença de newcastle é facultativa nos estados da federação, observando-se a situação epidemiológica local.

    2.De acordo com a situação epidemiológica de cada região, após avaliação do serviço oficial, a vacinação das aves contra a doença de newcastle poderá ser obrigatória em propriedades e nos estabelecimentos avícolas de controles permanentes e de controles eventuais, podendo ser regularmente efetuada.

    3.Caberá ao serviço oficial federal, em situações emergenciais das doenças, estabelecer esquemas de vacinação por área.

    4.A vacinação contra estas doenças somente poderá ser realizada com vacinas registradas e aprovadas pelo MAPA (Decreto nº 1.662, de 06/10/95, e Portaria Ministerial nº 186, de 13/05/97), seja como medida de ordem profilática ou de controle da doença.

    5.No caso da influenza aviária, por se tratar de doença exótica no país, a vacinação somente poderá ser realizada quando autorizada pelo DDA/SDA, após comprovação da ocorrência da doença, avaliação de risco e análise da situação epidemiológica.

  • ALTERNATIVA CORRETA B

    PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA NFLUENZA AVIÁRIA E DOENÇA DE NEWCASTLE

    VERSÃO 1.4

    ABRIL/2013

    5.8. DA VACINAÇÃO

    A utilização de vacina contra a INFLUENZA AVIÁRIA é proibida no Brasil. Entretanto, em caso de ocorrência de foco, e para sua contenção, poderá ser utilizada a vacina na zona de proteção e vigilância, ou seja, num raio de 10 Km do foco, caso necessário e mediante análise do DSA/MAPA, sendo as orientações de competência do SVO, levando em consideração:

    • A concentração de aves na área afetada;

    • Característica e composição da vacina a ser utilizada;

    • Registro, aquisição e procedimentos para estoque, distribuição e controle do uso da vacina; e

    • Espécies e categorias de aves que serão submetidas à vacinação.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32, DE 13 DE MAIO DE 2002

    Da vacinação

    1.A vacinação sistemática contra a doença de NEWCASTLE é facultativa nos estados da federação, observando-se a situação epidemiológica local.

    2.De acordo com a situação epidemiológica de cada região, após avaliação do serviço oficial, a vacinação das aves contra a doença de newcastle poderá ser obrigatória em propriedades e nos estabelecimentos avícolas de controles permanentes e de controles eventuais, podendo ser regularmente efetuada.

    5.No caso da INFLUENZA AVIÁRIA, por se tratar de doença exótica no país, a vacinação somente poderá ser realizada quando autorizada pelo DDA/SDA, após comprovação da ocorrência da doença, avaliação de risco e análise da situação epidemiológica.