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Gabarito Letra E
O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a ser alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando, assim, as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes.
Com seu poder de assinalar as causas que levam ao surgimento dos custos, o ABC permite aos gerentes uma atuação mais seletiva e eficaz sobre o comportamento dos custos da organização.
O ABC determina que atividades consomem os recursos da empresa, agregando-as em centros de custos por atividades. Em seguida, e para cada um desses centros de atividades, atribui custos aos produtos baseado em seu consumo de recursos. Com isso, é possível se determinar quais são os produtos subcusteados e quais são os supercusteados, possibilitando uma melhoria nas decisões gerenciais. O ABC permite ainda que se tome ações para o melhoramento contínuo das tarefas de redução dos custos, como a melhora dos serviços, avaliação das iniciativas de qualidade, corte de desperdícios, aprimoramento dos processos de negócio da empresa, entre outros
bons estudos
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Custeio baseado em atividades ou custeio ABC (Activity Based Costing) é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. Esta é uma metodologia desenvolvida pelos professores americanos Robert Kaplan e Robin Cooper em meados da década de 1980, na Universidade de Harvard. Fornece um método para o tratamento dos custos indiretos, através da análise das atividades, dos seus geradores de custos, e dos utilizadores.
Consiste na identificação, análise e alocação de custos aos processos de uma determinada empresa, visando melhor gerenciar a lucratividade. O uso deste método permite uma melhor mensuração dos custos. Os recursos são atribuídos a cada atividade; em seguida, as atividades são atribuídas a objetos de custo com base no seu uso. O custo baseado em atividades reconhece os relacionamentos de causa dos responsáveis pelos custos das atividades. Também ameniza as distorções provocadas pelo uso do rateio usado na tradicional lógica de absorção dos custos.
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TEC:
Questão que versa sobre sistemas de custeio!
Questão ruim, pessoal!
Ruim porque não há um erro claro do examinador, mas há muita subjetividade aqui!
Reparemos que os sistemas de custeio não são excludentes entre si.
A legislação fiscal exige que sejam apropriados os custos pelo custeio por absorção.
Mas para fins gerenciais, nada impede que se trabalhe com todos os demais.
Bem: dito isto, interpretemos o que quis supor o examinador.
Se 70% dos custos são fixos e via de regra, custos fixos são indiretos, então há que haver precisão no rateio destes custos que são significativos.
E o que o custeio ABC faz é exatamente elevar a precisão deste rateio.
Ao apropriar os custos às atividades e estas aos produtos, será mais fácil precisar, por exemplo, quanto a produção do caderno de capa dura exige de determinada máquina e quanto é a exigência para cadernos de capa mole.
Isso permite que se rateie melhor o custo de depreciação da máquina, por exemplo.
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Questão sobre métodos de
custeio.
Atenção!
Pessoal, essa questão é uma das mais subjetivas que já vi em contabilidade de
custos. Até dá para assimilar a intenção do examinador e eu vou explicar o que
tem por trás do gabarito, mas a forma como a questão foi elaborada prejudica o
julgamento objetivo pelo candidato.
Feita essa ressalva, precisamos
começar revisando o tópico de métodos de
custeio. Vamos falar rapidamente dos três métodos elencados na questão:
custeio por absorção, variável e baseado em atividades.
Os métodos de custeio ou
sistemas de custeamento, são métodos de apropriação
dos custos. O mais utilizado pelas entidades e aceito pela legislação para fins
tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são
apropriados custos fixos e variáveis
ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é
vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no Estoque
final – não é lançado no resultado nesse período.
Já o método de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, apropria somente custos variáveis ao estoque (ex.: materiais
diretos, mão de obra direta, etc.). Logo, ainda que esses estoques não sejam
vendidos totalmente, todo o custo fixo (ex.:
depreciação linear das máquinas) já vai direto para o resultado como despesas do período – não como CPV.
Dica!
Esse procedimento do custeio variável
evita que eventuais arbitrariedades, provocadas pelo rateio dos custos fixos venham a afetar o cálculo do
custo dos produtos. Esse método é mais adequado quando custos fixos são pouco representativos (ex.: 10% do total),
pois o lançamento direto no resultado não distorce tanto a DRE.
Nesse contexto, visando aperfeiçoar
o rateio dos custos e despesas indiretas
aos produtos, foi desenvolvido o método de custeio baseado em atividades.
Também
chamado de método ABC (de Activity-Based Costing), o custeio baseado em
atividades consiste em direcionar os custos
indiretos aos produtos não por centros de custos ou por departamentos, mas por atividades. A essência do método é
alocar os custos indiretos na (%) de algum tipo de critério estabelecido, em
duas etapas, envolvendo as atividades
da empresa.
Dica!
Esse procedimento é mais refinado que o custeio por absorção e o custeio
variável. Através dos direcionadores de
custo chega-se a um rateio menos arbitrário dos custos indiretos (que em
geral, tendem a ser fixos). Ele é comumente
utilizado pelas empresas para fins gerenciais.
Feita toda a revisão sobre os
métodos, agora podemos analisar as alternativas:
A) Errada, custo padrão não é método
de custeio. É uma técnica contábil/gerencial.
O custo-padrão é um custo “estimado" ou “orçado". É o custo que a empresa
acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. As empresas comparam
esse custo padrão com o custo real para avaliar e monitorar seu desempenho.
B) Errada, por parte da doutrina, departamentalização não é um método de custeio e sim uma técnica
contábil, pois pode ser combinada com outros métodos (ex.: por absorção).
Costuma-se utilizar a
departamentalização para tornar mais preciso o rateio dos custos indiretos
aos produtos. As empresas que usam essa técnica alocam os custos indiretos primeiramente
aos departamentos e somente depois atribuem
aos produtos.
Atenção!
Como não há nenhuma menção a diferentes departamentos
na questão, ainda que considerássemos como método de custeio, a alternativa
estaria errada.
C) Errada, o custeio por absorção é o método mais adequado para fins tributários, não gerenciais. Como não há especificação na questão sobre atender a
legislação tributária, não temos motivos suficientes para considerarmos esse
método mais adequado.
D)
Errada, custeio por variável lançará
todo o custo fixo diretamente no resultado, distorcendo a DRE. Como os “custos
fixos da empresa costumam representar 70%
do custo total" esse método não é o mais adequado para a Cia. Delta.
E)
Certa, o custeio baseado em
atividades permite o melhor rateio
dos custos fixos (que tendem a ser em sua maior parte indiretos).
Considerando
que a Cia. Delta fabrica produtos
diferentes (vinte tipos), com características
diferentes de custo (tamanho, capa,
etc.), utilizando atividades diferentes (customizados por encomenda
e produção contínua), o método mais refinado para fins gerenciais é o custeio
ABC.
Gabarito do Professor: Letra E.
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Questão sobre métodos de
custeio.
Atenção!
Pessoal, essa questão é uma das mais subjetivas que já vi em contabilidade de
custos. Até dá para assimilar a intenção do examinador e eu vou explicar o que
tem por trás do gabarito, mas a forma como a questão foi elaborada prejudica o
julgamento objetivo pelo candidato.
Feita essa ressalva, precisamos
começar revisando o tópico de métodos de
custeio. Vamos falar rapidamente dos três métodos elencados na questão:
custeio por absorção, variável e baseado em atividades.
Os métodos de custeio ou
sistemas de custeamento, são métodos de apropriação
dos custos. O mais utilizado pelas entidades e aceito pela legislação para fins
tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são
apropriados custos fixos e variáveis
ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é
vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no Estoque
final – não é lançado no resultado nesse período.
Já o método de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, apropria somente custos variáveis ao estoque (ex: materiais
diretos, mão de obra direta, etc). Logo, ainda que esses estoques não sejam
vendidos totalmente, todo o custo fixo (ex:
depreciação linear das máquinas) já vai direto para o resultado como despesas do período – não como CPV.
Dica!
Esse procedimento do custeio variável
evita que eventuais arbitrariedades, provocadas pelo rateio dos custos fixos venham a afetar o cálculo do
custo dos produtos. Esse método é mais adequado quando custos fixos são pouco representativos (ex: 10% do total),
pois o lançamento direto no resultado não distorce tanto a DRE.
Nesse contexto, visando aperfeiçoar
o rateio dos custos e despesas indiretas
aos produtos, foi desenvolvido o método de custeio baseado em atividades.
Também
chamado de método ABC (de Activity-Based Costing), o custeio baseado em
atividades consiste em direcionar os custos
indiretos aos produtos não por centros de custos ou por departamentos, mas por atividades. A essência do método é
alocar os custos indiretos na (%) de algum tipo de critério estabelecido, em
duas etapas, envolvendo as atividades
da empresa.
Dica!
Esse procedimento é mais refinado que o custeio por absorção e o custeio
variável. Através dos direcionadores de
custo chega-se a um rateio menos arbitrário dos custos indiretos (que em
geral, tendem a ser fixos). Ele é comumente
utilizado pelas empresas para fins gerenciais.
Feita toda a revisão sobre os
métodos, agora podemos analisar as alternativas:
A) Errado, custo padrão não é método
de custeio. É uma técnica contábil/gerencial.
O custo-padrão é um custo “estimado” ou “orçado”. É o custo que a empresa
acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. As empresas comparam
esse custo padrão com o custo real para avaliar e monitorar seu desempenho.
B) Errado, por parte da doutrina, departamentalização não é um método de custeio e sim uma técnica
contábil, pois pode ser combinada com outros métodos (ex: por absorção).
Costuma-se utilizar a
departamentalização para tornar mais preciso o rateio dos custos indiretos
aos produtos. As empresas que usam essa técnica alocam os custos indiretos primeiramente
aos departamentos e somente depois atribuem
aos produtos.
Atenção!
Como não há nenhuma menção a diferentes departamentos
na questão, ainda que considerássemos como método de custeio, a alternativa
estaria errada.
C) Errado, o custeio por absorção é o método mais adequado para fins tributários, não gerenciais. Como não há especificação na questão sobre atender a
legislação tributária, não temos motivos suficientes para considerarmos esse
método mais adequado.
D)
Errado, custeio por variável lançará
todo o custo fixo diretamente no resultado, distorcendo a DRE. Como os “custos
fixos da empresa costumam representar 70%
do custo total” esse método não é o mais adequado para a Cia. Delta.
E)
Certo, o custeio baseado em
atividades permite o melhor rateio
dos custos fixos (que tendem a ser em sua maior parte indiretos).
Considerando
que a Cia. Delta fabrica produtos
diferentes (vinte tipos), com características
diferentes de custo (tamanho, capa,
etc), utilizando atividades diferentes (costumizados por encomenda
e produção contínua), o método mais refinado para fins gerenciais é o custeio
ABC.
Gabarito do Professor: Letra E