Atualmente, Rondônia possui 39 etnias, que utillizam 29 linguas e um dialeto e estão distribuidss em 19 terras indígenas.
Algumas tribos indigenas em Rondônia:
Caripunas : Ocupam o Parque Indígena Karipuna no vale do rio Jaci-Paraná.
Pakaás Novos: Atualmente a maior área indígena em Rondônia, habitam no Município de Guajará-Mirim as reservas de Ribeirão (48.000 há) na margem do rio Ribeirão; Lage (110 há) na margem do rio Lages; Pacaás Novos (21.800 há) na margem esquerda do rio Pacaás Novos e rio Negro-Ocaia (104.000 há) na margem do rio do mesmo nome, afluente do rio Pacaás Novos. Estes vivem sob o controle da FUNAI. Há um grupo sob o controle da diocese de Guajará Mirim, localizado em Sagarana, na margem do rio Guaporé.
Karitianas : Ocupam uma reserva de 57.000 há próxima a cidade de Porto Velho. Seu contato com os brancos ocorreu a partir da Segunda metade do século XIX quando a região foi penetrada pelos seringueiros.
Tapari, Makurap e Jatobi : Vivem nos Postos Indígenas do Rio Branco e do Rio Guaporé, são poucos indivíduos remanescentes destas nações que tiveram próxima a extinção vítimas das ações hostis dos seringalistas.
Kaxacaris: Habitam a região limítrofe entre os municípios de Porto Velho e Lábrea/AM.
Uru-Eu-Wau-Wau: Grupo arredio em fase de contato com a FUNAI, habitam os municípios de Ariquemes e Guajará-Mirim. São provavelmente do grupo tupi.
Tubarão Latundé: Habitam a reserva do mesmo nome no município de Vilhena.
Cinta Larga : Ocupam a área do Projeto Indígena do Roosevelt com 190.000 há, parte integrante da reserva do Parque Indígena do Aripuanã, localizada em terras dos Estados de Rondônia e Mato Grosso.
Suruis : Habitam os postos indígenas 7 de Setembro e Quatorze, no Município de Cacoal, a reserva indígena 7 de Setembro ocupa terras de Rondônia e Mato Grosso. Os Suruis foram atingidos pela construção da BR 364, ocorrendo a invasão de seus territórios pelos migrantes sulistas lhes ocasionando graves prejuízos.
Gaviões : Ocupam uma reserva com área de 160.000 há já demarcada, suas aldeias situam-se às margens dos Igarapés Lourdes e Homônios, afluentes da margem direita do rio Ji-Paraná, próximo a cidade de Ji-Paraná.
Em contato com o branco a mais de 40 anos, em transações comerciais e de trabalho com os seringalistas e admissão de missionários religiosos estrangeiros em suas aldeias. Atualmente mantêm contato com a população da cidade de Ji-Paraná, onde se abastecem no comércio local.
Araras: Ocupam a mesma reserva dos Gaviões, hoje em contato pacífico com o branco, após mais de cem anos de tenaz resistência. Os Araras se constituem no terror das missões religiosas que tentaram se estabelecer no vale do Ji-Paraná. Só em 1950, dizimados por doenças fizeram os primeiros contatos amigáveis com os seringalistas.
Fonte:http://www.geocities.ws/rondonianaweb/indigenas_ro.htm